Com o patrocínio do Banco da Amazônia, a escritora, jornalista e poeta Regina Melo lança, pela Editora Nelpa, no dia 18 de novembro, a partir das 19 horas, no espaço cultural Pizzaria Caligula, o romance “Oceano Primeiro – Mar de Leite, Rio da Criação”, o segundo da trilogia dos elementos, que tem em “Ykamiabas – Filhas da lua, Mulheres da Terra”, o livro primeiro.
O romance trabalha a concepção de paraíso perdido, tendo como referencial o último Éden do planeta, a Amazônia. Temas como o dilúvio, os continentes submersos de Atlântida e Lemúria e o “rio de leite” estão presentes no livro, que tem forte apelo ambiental.
A ideia de dar continuidade à trilogia dos elementos, a partir de “Ykamiabas…” – contou Regina – surgiu não apenas pelo interesse que o primeiro livro despertou nos leitores, mas pela vontade de falar sobre certos mitos universais, que encontram consonância com os mitos amazônicos, e que têm muito a nos revelar. “As pesquisas apontam para a similaridade entre os mitos universais e regionais, o que favorece em muito a sua reconstrução a partir do contexto local”.
Segundo a autora, os mitos do grande dilúvio, do paraíso perdido, dos continentes submersos de Atlântida e Lemúria entram em consonância com a história geológica da terra e com a mitologia da região amazônica. As pistas deixadas em vários lugares do pacífico, os vestígios de formações rochosas arcaicas – existentes tanto em rios amazônicos quanto em toda a extensão dos Andes – colaboraram para que fossem recriados os ambientes antediluvianos.
Entre os objetivos do livro, Regina Melo cita a reflexão sobre a importância da Amazônia e dos demais ecossistemas para a continuidade da vida no planeta; e a contribuição para os ideais de paz entre os povos, com respeito à diversidade cultural, etnias e religiões.
Regina Melo é escritora, compositora e poeta. Nasceu em Manaus, Amazonas. É formada em Comunicação Social, pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Atuou em jornais e assessorias, produziu documentários sobre o Patrimônio Histórico e o Saneamento de Manaus, escreveu livros de pesquisa histórica, poesias e romances. Ganhou prêmios em festivais de música, em Manaus e em São Paulo, além de Prêmios nas áreas de música e literatura. Tem como paixões e fonte de inspiração, o estudo de culturas antigas, a mitologia comparativa de Joseph Campbell, a ecologia feminina e o pensamento junguiano.
Muitas atividades nesta edição especial do grupo Leitura na Praça de Pipa, atualmente composto apenas por Marisé Assis e Sandra Almeida, que contam neste sábado com a colaboração de muitos convidados, entre os quais: Daluzinha Avlis, Lolita, Adailton Silva e outros.
Todo mundo reclama que o governo não faz nada para proteger a população e oferecer serviços públicos de qualidade. Mas fica a pergunta: e o que nós fazemos pelo Estado? Neste debate vamos discutir a quantas andas o espírito cívico dos cidadãos e a missão das autoridades.
Brega, surreal, niilista e até esperançoso, é assim Juão Nin no seu novo projeto musical o “Andróide Sem Par”.
Logo após a apresentação de seu livro e a projeção do documentário "Cangaço e Negritude" na praça da Pipa, durante a comemoração do Dia da Consciência Negra, Epitácio de Andrade Filho seguira para o Restaurante Golfinho, na Avenida Baia dos Golfinhos n° 635, para a Noite de Autógrafos de seu "A Saga dos Limões - Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante", a partir das 20h.
A publicação conta a história da família Benevides Carneiro - desde a sua origem, na Espanha, até a sua chegada ao Rio Grande do Norte e a sua junção com as famílias Fernandes, Gurgel, Praxedes (derivada delas) e Ramalho, entre outras. Essa família está ramificada pela cidade de Caraúbas e adjacências.
Como sempre provocador, o cosmopolita Tito Rosemberg, fotografo e jornalista de nascença carioca, não baixa a guarda e também este ano convida pro seu Horto Cultural todas as "cabeças pensantes" de Pipa e afins para debater temas importantes e contracorrentes.
No característico terraço sombreado por grandes arvores que domina, no coração da Pipa, a vista do Porto e da Pedra do Santo, poetas locais e convidados vão pôr em prática uma leitura coletiva de poesia, alternando-se um com ou outro, propondo temas ou desafios.
Erick Lima
Um bonito cadeirão e muitos banquinhos esperam todos os que queiram ler para o publico presente um conto, uma poesia, o trecho de um livro, em português e/ou em outros idiomas. Uma atividade dedicada à essência cosmopolita de Pipa, vila de pescadores onde se falam muitos idiomas diferentes.
16 de novembro - 20 de novembro
