“Anjos
Moribundos”
Um
espetáculo clownesco-acrobático-musical
Poucos
minutos antes do início do espetáculo do circo miúdo, ouve-se a notícia: Hoje
não terá espetáculo, a grande estrela do circo se apagou, o grande palhaço não
vai pisar no picadeiro. A notícia se espalha de tal forma que todos chegam para
saber se é verdadeira. O Palhaço Alafin, artista-zelador do circo, fica
encarregado de tratar dos cuidados do funeral, pois não haverá mais um
espetáculo e sim, um último adeus para o palhaço.
Entre os curiosos chegam os velhos amigos de infância: o palhaço Cuchara que sente muito por seu grande amigo e Pedro
Maladrino um cobrador de dívidas, que não se conforma pela perda do amigo e principalmente
pela perda do dinheiro emprestado ao falecido,
além da suposta viúva que vem buscar o que é de direito, acendendo
provocações e causando frisson entre os presentes no funeral. Cada um tentando entender, sobreviver e se refazer
diante do fato. O que gera confusões ao longo do velório, situações inimagináveis
e impossíveis surgem e afloram.
E assim, o funeral prossegue
cheio de canções, acrobacias, números circenses e histórias cheias de
lembranças e saudades. Permeando os campos da celebração da vida, indo do riso
ao choro e dos diversos sentimentos humanos revelados aos espectadores, nos
permitindo perceber que a vida e a morte caminham juntas, fazendo refletir
sobre esse estado moribundo cotidiano e que nós somos responsáveis pela
humanidade impregnada nele.
A Cia. Cênica Ventura tem um carinho especial para a Praia da Pipa e o grupo teatral já se apresentou à nossa comunidade mais de uma vez: a peça "Os Andarilhos do Coração" abriu o flipAut! 2013 e "A Menina Flor" encerrou a 16ª Semana do Meio Ambiente, em junho de 2014.
Desde o começo, as apresentações da Cia Cênica Ventura em Pipa contaram com o apoio da recém-criada Secretaria de Cultura de Tibau do Sul, ao comando de Janaina Alves Souza.
Eles ainda reapresentaram "Os Andarilhos do Coração" duas vezes este ano, durante o Flipipa 2014, em homenagem póstuma a Ariano Suassuna, dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro, que faleceu no mês de julho passado, autor da peça inspiradora.
Foi sempre o maior sucesso!
A Cia. Cênica Ventura tem um carinho especial para a Praia da Pipa e o grupo teatral já se apresentou à nossa comunidade mais de uma vez: a peça "Os Andarilhos do Coração" abriu o flipAut! 2013 e "A Menina Flor" encerrou a 16ª Semana do Meio Ambiente, em junho de 2014.
Desde o começo, as apresentações da Cia Cênica Ventura em Pipa contaram com o apoio da recém-criada Secretaria de Cultura de Tibau do Sul, ao comando de Janaina Alves Souza.
Eles ainda reapresentaram "Os Andarilhos do Coração" duas vezes este ano, durante o Flipipa 2014, em homenagem póstuma a Ariano Suassuna, dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro, que faleceu no mês de julho passado, autor da peça inspiradora.
Foi sempre o maior sucesso!
O flipAut! 2014 - 5º festival literário alternativo de Pipa - fecha com chave de ouro sua programação com uma apresentação teatral de delicada poesia. A Cia. Cênica Ventura apresenta no sábado, 27 de setembro, às 21h na Praça do Pescador, em Pipa, "Anjos Moribundos", um espetáculo cheio de reflexões sobre dois pontos comuns a todos os viventes: a vida e a morte.
Esta montagem concebida e dirigida pela companhia em parceria com Damiano Massaccessi (Itália), Andrezza Alves (PE), Adelvane Néia (SP) e encenado pelos atores Lindemberg Farias, Alberto Villar e PC Salles, busca novas linguagens através da poética do universo do palhaço, a prática circense nas acrobacias, os jogos de improvisos a partir de memórias e referenciais coletivos e pessoais e a música na cena.
O espetáculo conta a história do
funeral de um palhaço, a grande estrela que se apaga minutos antes do Circo
Miúdo se apresentar. O Palhaço Alafin, artista-zelador deste circo, fica
encarregado de tratar dos cuidados do funeral, pois não haverá mais um
espetáculo e sim, um último adeus para o palhaço. Entre os curiosos chegam os
velhos amigos de infância: o palhaço Cuchara, que sente muito por seu grande
amigo e Pedro Maladrino, um cobrador de dívidas, que não se conforma pela perda
do amigo e principalmente pela perda do dinheiro emprestado ao falecido, além
da suposta viúva que vem buscar o que é de direito, acendendo provocações e
causando frisson entre os presentes no funeral.
Cada um tentando entender, sobreviver e se refazer diante do fato. E
assim, o funeral prossegue cheio de canções, acrobacias, números circenses e
histórias com muitas lembranças e saudades.
De acordo com Lindemberg Farias,
diretor e ator do grupo, “durante a peça é possível brincar com situações desta
travessia entre a vida e a morte que nos circundam o tempo todo utilizando
exatamente a figura do palhaço, figura atribuída ao riso e ao fracasso e que dá
um senso de superioridade a quem assiste. Mas através deste fracasso, ele
revela sua profunda natureza humana, que nos comove, nos faz rir e perceber que
ele é um perdedor imensamente feliz”.
Criação e direção: Damiano Massaccessi, Adelvane Néia, Andrezza Alves e Cia. Cênica Ventura.
Elenco: Alberto Villar, Lindemberg Farias e PC Salles.
Direção Musical: Caio Padilha.
Figurinos: Kátia Dantas e Alberto Villar.
Cenografia: Lindemberg Farias, PC Salles e Alberto Villar.
Marionete caveira: Arthur Leonardo.
Produção e captação de recursos: Lindemberg Farias.
Maquiagem: Tauany Thabata.
Sonoplastia e Iluminação: Kathleen Louise.
Preparadora acrobática: Maria Luiza Lopes.
Assessoria pedagógica e registro do processo: Tauany Thabata.
Design e fotografia: Artêmio Monteiro.
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