O livro Um maço de cordéis – Lições de gente e de bichos, faz parte da coleção Versos Populares, lançada pela CJA Editora em 2019. Reúne 13 textos em cordel que versam sobre temas diversos, representativos da cultura local e mundial.
De acordo com o autor, visam não apenas entreter o leitor, mas deixar lições duradouras e provocar avanços no campo da ética. Boa parte dos textos refletem experiências vividas ou presenciadas pelo autor e traz termos e experiências, próprias do regionalismo nordestino.
Reconhecido em 2018 pelo IPHAN como Patrimônio Cultural do Brasil, o cordel é um gênero poético que se fundamenta em três pilares: Rima, Métrica e Oração.
A coleção Versos Populares da CJA e em particular a obra Um maço de cordéis – Lições de gente e de bichos, busca fazer jus ao gênero e dar passos além no sentido de preservar aquilo que melhor nos caracteriza como nordestinos, brasileiros e membros da espécie humana.
A obra contém 116 páginas e foi ilustrada por Miguel Rude, em estilo xilográfico.
O lançamento de "Um Maço de Cordéis, Lições de gente e de bichos" ocorrerá na Feira de Livros Novos & Usados do flipAut! 2019 - na Praça do Pescador, Praia da Pipa RN, na sexta-feira 6 de dezembro a partir das 17h30 até às 23h.
O autor, Gilberto Cardoso dos Santos, é natural de Cuité- PB, mas reside em Santa Cruz-RN, onde obteve o titulo de cidadão pelos serviços prestados à educação e à cultura. É mestre em Literatura e Ensino pela UFRN; membro da ANLiC (Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel) e fundador da APOESC (Associação de Poetas e Escritores de Santa Cruz). Aos sábados, difunde a cultura nordestina no Programa APOESC em Canto e Verso. É responsável pelo blog da instituição. Foi premiado no 25º Concurso Nacional de Poesia “Augusto dos Anjos”, em 2016.
3 comentários:
Caro Professor e poeta Gilberto Cardoso
Durante a leitura de seu Um maço de cordéis: lições de gente e de bichos, confesso ter renovado a admiração pelo talento quase palpável do poeta, talento que tão bem revela a dimensão do olhar aquilino do cidadão que habita o poeta ante a realidade que o rodeia; admiração que se foi nutrindo da beleza inusitada das imagens evocadas, que me capturaram e me imobilizaram numa teia de sensibilidade construída pela habilidade incomum no manejo dos versos e das imagens sugeridas. A mim, nada me restou ( Nem restará, acredito, a você, futuro leitor), senão tomar por empréstimo as asas da leitura e desfrutar da liberdade e do encantamento sem limites que me foram propiciados pelas tão singulares e fecundas Lições, sobre as quais, humilde, refleti num sobrevoo panorâmico pelas paisagens e costumes sertanejos; assim como sofri com a insensibilidade de uns poucos privilegiados, inertes ante a miséria que afronta a dignidade humana de milhões mundo a fora, situação tão bem sugerida na imagem(literal) da criança negra africana, agonizando à fome. Muito inspiradora também, destaque-se, a autocrítica do Professor Andrier( ou seria epifania?), que descobre seu lugar no mundo, ao concluir que seu elaborado saber gramatical não é, sob qualquer hipótese, superior ao pragmático conhecimento de mundo do inocente Janielson.
Bom, paro por aqui. Não tenho tanto repertório, nem seria necessário me alongar tanto. Além disso, também não pretendo cansar nem alvejar a curiosidade dos amigos facebookianos e leitores em potencial desse tão bem embalado "Maço de cordéis." Parabéns, Gilberto! Nosso abraço.
UM MAÇO DE CORDÉIS - LIÇÕES DE BICHOS E DE GENTE, livro de versos populares do professor Gilberto Cardoso, abriu as cortinas de seu show, pegou a mão de seu autor e o puxou pro salão dos memoráveis bailes literários. E o Maço de Cordéis, elegantemente conduzido nos passos e talento de seu mestre , ao longo de suas 115 páginas, se insinua, se mostra explícita e seduz com as suas belas e atraentes formas: mote e acróstico que beijam docemente a décima, septilhas e sextilhas, estrofes de métricas perfeitas adentrando suavemente o íntimo de suas sílabas poéticas, todas elas no bem bom do agarradinho cúmplice do balanço do ritmo gostoso, da beleza da rima e da oração de seu autor. São muitas as lições captadas nos poemas de bichos e de gente que o poeta sopra, canta e baila, todas fantasiadas de letras, fonemas, palavras e versos que dançam no salão do baile de UM MAÇO DE CORDÉIS. Gilberto Cardoso pode até não ser um exímio dançarino das danças de salão, mas é, com certeza, um menestrel no salão de dança da arte do cordel. Abri, li e gostei! Recomendo!- Nailson Costa
Vai ser show! Vai ser aut...aut... aut! Sem dúvidas! Eventos literários são cada vez mais necessários. Parabéns a todos.
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