Vida e morte para mim
É uma caixa de segredo
Um morre tarde demais
Outro morre muito cedo
Um é fraco, outro é forte
Um não tem medo da morte
Já outro morre de medo
Natural do município de Messias Targino, situado no Médio Oeste do RN, a senhora Francisca Tavares de Oliveira, mais conhecida como Chica Brejeira, ainda hoje é a potiguar de maior longevidade do Estado. Recebeu a alcunha devido ao hábito, adquirido desde muito cedo, de fumar um grosso cigarro de fumo brejeiro.
Dona Chica era parteira, benzadeira e cuidava dos doentes da cidade sem cobrar pelos serviços prestados. Muito simpática, todos gostavam muito de conversar com ela, principalmente, pela sua alegria.
Sebastião Ernesto dos Santos e Francisca Tavares de Oliveira, autor e personagem, respectivamente, são confundidos nessa história de cordel, por se tratar de pessoas simples, pobres, de descendência da negritude e, sobretudo, dignas.
Conhecido como Basto do Córrego Verde, natural de Jardim de Piranhas-RN, nascido em 20 de janeiro de 1951, Basto é agricultor familiar aposentado e residente no Sítio Córrego Verde no município de Patu/RN.
Basto do Córrego Verde já escreveu diversos cordéis retratando o cotidiano do sertão, mas “A História de Chica Brejeira” é sua primeira publicação.
O presente folheto retrata em 40 estrofes de 07 versos, a história da mulher de maior longevidade já registrada no Rio Grande do Norte.
Dona Chica Brejeira nasceu no Sítio Salobro, zona rural de Messias Targino/RN, em 15 de setembro de 1884, e morreu em 31 de dezembro de 2003, aos 119 anos.
O cordel “A História de Chica Brejeira”, de Basto do Córrego Verde, também está à venda na Boca-de-Livro, só por 2 reais.
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