Tela de Eddy Polo Lira Jr. |
“A reflexão crítica feita por Artelatina sobre as artes do nosso tempo é cartográfica. Sai em campo, que nem etnógrafo. Sai de campo, afirmando ser a favor de todas as manifestações e intervenções, principalmente as não canônicas.”
Silviano Santiago
Redimensionar os conceitos que envolvem a oposição arte/cultura. Quando o primeiro termo sempre está à frente, sempre colocado como o centro, aquilo que é mais importante. A cultura sempre vem depois ou então surgem para potencializar o valor da arte. Arte culta, arte erudita, altas artes. Dessa forma a cultura é um privilégio dos que são cultos, e a arte constitui a parte mais valorosa desse privilégio. Mas aí com a globalização o mercado é quem manda, quem determina, quem direciona as coisas. O Abaporu vale milhões. Colabora com nossa proposta, o artista Nelson Leirner quando coloca: “de que adianta questionar tanto o sistema se esse sistema arranja sempre uma forma de engolir o discurso e comercializá-lo?”
Então a cultura precisa ser as culturas. E sendo arte ou não, como querem os eruditos, constituírem manifestações interessantes e criativas, independentemente de rótulos. Melhor quando rompem com tudo e irrompem misturadas, textos mestiços.
nA Cozinha da Pipa
Alto da Rua da Gameleira - PIPA
com
João Batista de Morais Neto
professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, do IFRN
e
Cellina Muniz
Professora de Leitura e Produção de Texto, da UFRN
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