"Milton Santos diz que devemos nos apropriar da tecnologia para ela nos devolver o tempo lento dos homens. Com esse entendimento assim podemos desenvolver uma respiração criativa constante até obtermos uma endorfina artística, uma geografia homeopática, um processo histórico-criativo que reflete um exercício constante de várias maneiras de trabalhar a criatividade, com inspiração, transpiração, fazer, refazer, estar aberto para o que rodeia a ideia durante o processo de criação, ter a ideia como ponto de partida para deixar o próprio processo interferir na criação, para que os agentes participantes sejam também agentes transformadores e colaboradores da criação, seja poesia, música, cinema, as linguagens dialogam entre si e com a possibilidade do acaso muitas vezes provocado, o acidente desejado, estimulado a existir, ou simplesmente o processo aberto à existência do inusitado, o experimental como conceito e como entendimento que ele torna o processo criativo enriquecedor, enquanto investigação de linguagem, tendo o estranhamento como caminho, para a criatura que toma vida própria e transcende o criador.
O artista como provocador de um processo criativo dinâmico que se renova a cada momento, até a decisão do abandono da obra que passa a ter sua independência e deixa de ser ilhada para ser compartilhada."
(Carito Cavalcanti)
Quinta-feira, 22 de novembro ás 22h
nA Cozinha da Pipa
Alto da Rua da Gameleira - PIPA
com
Carito Cavalcanti
Carlos Fialho
Pablo Capistrano
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