segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Era do Algodão - exposição de pinturas de Ambrosio Santana no Espaço Calígula


Ambrosio Santana, o “artista da terra”, retorna à amada Praia da Pipa após um bom número de anos, que ele passou no sertão, onde voltou a viver quando escutou, sempre mais forte, o chamado interior de sua terra natal.
Natural do alto da Serra de Santana, município de São Vicente/RN, Ambrosio se mudou para Praia da Pipa ainda no fim do século passado, em meados dos anos 90. À beira da então mata da Pipa, ele construiu uma casa, que foi também seu ateliê, sua galeria de arte e espaço cultural.
Artista exuberante, Ambrosio Santana produziu muita arte naquela época; muita arte que foi, em sua maioria, exportada para os países de origem dos turistas que compraram suas telas em estilo naif, as camisetas, os cartões postais pintados à mão, as esculturas de madeira, de pedra sabão e outros artefatos.

Já no novo milênio, após um profícuo período de produção artística “primitiva”, inspirada nas pinturas rupestres presentes no interior do Rio Grande do Norte, Ambrosio Santana partiu para um novo estilo pessoal de pintura, representando, em grandes telas coloridas, cenas de vida agreste tipicamente nordestina. 
É neste seu estilo mais atual que ele produziu as doze telas que compõem a exposição “Era do Algodão”, que ficará aberta ao público no Calígula Espaço Cultural, na Av. Baía dos Golfinhos, 757 durante todo o flipAut! 2016 – festival literário alternativo de Pipa – de 7 a 10 de dezembro. O horário de abertura do Calígula é das 12h à meia-noite.

Confira a localização do Calígula Espaço Cultural no Mapa flipAut! - Circuito Cultural   

Novos nomes no panorama editorial potiguar: Miopia no flipAut!


Antes de qualquer coisa, a Miopia surgiu como uma investigação sobre quem, o quê e como se faz literatura ao nosso redor. Nascida da vontade e ansiedade de Silvia Macedo, Pedro Lucas e Maíra Dal’Maz, poetas bissextos e zineiros ocasionais, a Miopia levanta a bandeira das publicações inesperadas, dos contos estranhos, poemas enigmáticos, prosas subterrâneas e ilustrações esquizofrênicas. Hoje, a formação mudou e Maria Luiza Chacon, contista perigosa, se juntou a Pedro e Silvia e hoje também está em pleno exercício da palavra, radiografando a literatura escondida das margens. Todos com a bússola sempre apontando para o outro lado (sempre). No catálogo, a Miopia já trouxe à luz os zines “pequeno livro da musa invisível” (Pedro Lucas, poemas e Andressa Dantas, ilustrações) e “O frio” (Pedro Vale, conto e Laura Dias, ilustração). Os próximos zines já no prelo serão de autoria de Gustavo Rocha, com publicação em dezembro, e Maria Luiza Chacon, em janeiro.
Quarta-feira, 7 de dezembro, representando a Editora Miopia, Maria Luiza Chacon no palco do flipAut! 2016. Não perca!

Desenquadrando quadrinhos


Ministrada pelo quadrinista e ilustrador Aureliano Medeiros, a oficina Desenquadrando Quadrinhos visa aguçar a criatividade dos participantes, mostrando que existem várias formas de se contar histórias fugindo dos moldes tradicionais. As crianças serão provocadas a desenvolver narrativas inspiradas em seu dia-a-dia, além de questionamentos naturais que permeiam sua imaginação, tendo a comunidade da Pipa como cenário. Trabalharemos com desenhos simples, de modo a mostrar que não precisa saber desenhar para contar histórias incríveis.
Sexta-feira, 9 de dezembro ás 9h30 no CEP - Centro Educacional de Pipa

Corpo, jogo e palavra - oficina de iniciação para atores na cena contemporânea

 
Destinada a artistas e (ainda) não-artistas em estágio inicial, a oficina Corpo, Jogo & Palavra tem como proposta introduzir e desenvolver as capacidades individuais de consciência corporal, jogo teatral e dramaturgia cênica a partir da integração humana em coletivo. A atriz, comediante, escritora Alice Carvalho, que vai ministrar esta oficina, preparou para o flipAut! 2016 um modulo especial para estudantes do ensino médio, com carga horária de oito horas, equamente distribuídas em duas aulas.
Quinta, 8 e sexta, 9 de dezembro, na E.E. José Mamede, com Alice Carvalho e os estudantes de Pipa e Tibau do Sul. Vai ser bom demais!

Confirmada a presença da Editora Tribo na Feira de Livros Novos e Usados do flipAut! 2016


A Editora Tribo é um coletivo de escritores, ilustradores e comunicadores que se dedica à publicação independente de livros e fanzines. Com a intenção de difundir os jovens que produzem literatura e arte na cidade, a Tribo preza pela qualidade do que produz e pela possibilidade de levar o catálogo para cada vez mais longe. A mais nova editora de Natal nasceu em outubro de 2013 pelas mãos das jornalistas natalenses Themis Lima e Andressa Vieira e do ilustrador Aureliano Medeiros e pouco menos de três anos depois, tem um bom numero de livros impressos e uma coleção de fanzines lançados mensalmente desde dezembro de 2013.
A equipe é hoje constituída por sete colaboradores que, cada um à sua maneira e com as suas habilidades, auxilia no mágico processo de construção de um livro.
Um estande da Editora Tribo estará presente na Feira de Livros ao longo do evento inteiro, com todas as publicações disponíveis.

domingo, 27 de novembro de 2016

Pipas poéticas na praia da Pipa

Cícero dos Santos Dias - "Menino soltando pipa"
O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para nós seres humanos. Através do brincar aprendemos, experimentamos o mundo, percebemos as possibilidades, construímos relações sociais, elaboramos autonomia de ação, organizamos emoções.
"Pipas poéticas na Pipa" é uma oficina lúdica sobre o brincar e sua poética, para crianças, jovens e todos da comunidade.
A oficina de montagem das pipas e roda de conversa sobre a arte do lúdico será ministrada pela artista performática potiguar Joyce Paiva Camboim, estudante de psicologia, teatro, ativista cultural, entre outros interesses e atividades. Para ela, o resgate de brincadeiras populares como a de soltar pipa, é muito importante para o desenvolvimento das habilidades emocionais, físicas, da coordenação motora e também da criatividade dos seres humanos. “Antigamente não existia computador, televisão, então, o lúdico das crianças/pessoas era mais aguçado". Para a  auxiliar nesta oficina, Joyce convidou o amigo Guilherme Thomas, estudante de Ciências Sociais e artista visual.
A atividade "Pipas poéticas na Pipa" será repartida em dois momentos separados; na sexta, 9 de dezembro, à noite, por volta das 18h, a oficina será realizada na Praça do Pescador, por baixo da tenda do flipAut! 2016. As pipas serão construidas, montadas e personalizadas pelos participantes. 
Na manhã seguinte, sábado 10 de dezembro, os oficineiros, acompanhados pelo grupo formado na noite anterior, irão soltar na maré baixa as pipas poéticas na Baía dos Golfinhos, praia símbolo da Pipa por suas belezas naturais.
Inscrição gratuita na hora da oficina. As crianças menores de 12 anos devem ficar sob a responsabilidade de um adulto. Não perca esta simpática oficina que pretende valorizar a poesia contida em toda a brincadeira.

El Chasky - Ricardo Reyes no palco do flipAut! 2016


O peruano Ricardo Reyes é um musicista completo: ele toca quase todo tipo de instrumento, mas seus preferidos são os de cordas e os de sopro. Ele começou a tocar desde criança, junto com seus irmãos maiores, e nunca mais parou. Foi graças à sua arte musical que Ricardo viajou do Peru pelo mundo afora e acabou chegando na Pipa, onde terminou ficando. 
Junto com alguns dos seus irmãos que vieram pra Pipa também, fundou a banda Los Chaskys, que muito sucesso teve nos últimos anos, tocando muita salsa e outros ritmos latinos. Atualmente, Ricardo voltou à carreira solista e se exibe nos mais conceituados bares e outros locais da cidade.
Para encerrar as atividades da quarta-feira, 7 de dezembro, Ricardo Reyes, "el Chasky", alegrará todo mundo com sua apresentação musical no palco do flipAut! 2016, às 22h. Não perca!

sábado, 26 de novembro de 2016

Luvas na marginália: gerações alternativas no RJ e RN



Poesia marginal e geração mimeógrafo. Quem já ouviu falar? Esta mesa é sobre cultura e literatura. Possui como tema a literatura brasileira contemporânea, principalmente a chamada poesia marginal produzida nos anos 70 e 80, durante a ditadura militar, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte. As conversas giram em torno dos textos de Ana Cristina Cesar, João Batista de Morais e Nonato Gurgel, e levam em conta alguns aspectos estéticos e culturais referentes à percepção desviante da geração que também ficou conhecida como alternativa ou mimeógrafo. Modernismo x Tropicália x marginália. Os diálogos entre Nonato e João têm por base os seguintes livros: A teus pés, de Ana Cristina Cesar, Luvas na marginália, de Nonato Gurgel e Geração Alternativa, de João Batista de Morais.
Quinta-feira, 8 de dezembro, às 20h no palco do flipAut! 2016 - festival literário alternativo de Pipa - na Praça do Pescador. Não perca!

Nonato Gurgel é professor de Teoria da Literatura e de Literatura Universal da UFRRJ, e doutor em Ciência da Literatura pela UFRJ, mestre em Estudos da Linguagem, com especialização em Literatura Brasileira e graduação em Letras na UFRN.O autor desenvolveu pesquisa acadêmica na FAPERJ, lecionou em algumas escolas da SEC/RN e promoveu ações de extensão rural, em algumas cidades potiguares, como extensionista da EMATER-RN. É autor de miniSertão (2014), Luvas na marginalia (2016) e possui dois livros inéditos: Floração da Prosa no Sertão e Prosa sobre Poesia.

João Batista de Morais Neto nasceu em Natal, RN, no ano da graça de 1961, sob o sol da manhã. Estudou Letras e é doutor em Literatura Comparada pela UFRN; é professor de Português e de Literatura no IFRN. Escreveu e publicou alguns livrinhos; dentre eles, O veneno do silêncio (poesia), A canção e o absurdo revisitados (ensaio). Como João da Rua participou do movimento de artes alternativas potiguares nos anos 70/80. É um bom  leitor e gosta de viajar.

Lançamento do livro "A economia da sociedade capitalista e suas crises recorrentes"



O livro intitulado "A economia da sociedade capitalista e suas crises recorrentes" foi publicado pela editora Outras Expressões em julho de 2016. É fruto de décadas de docência de seus autores. Apresenta e desenvolve as principais categorias marxistas que explicam as contradições e a dinâmica do sistema capitalista. Assim, recorre ao conceito de trabalho e suas formas, ao valor, à mais-valia, às formas de lucro, à acumulação de capital, às crises e ao papel do Estado. Os autores, Guillermo Foladori, Gustavo Melazzi e Renato Kilpp, procuram mostrar que a crise mundial de múltiplas manifestações, econômicas, ambientais, ideológicas, de violências bélicas e cotidianas, tem como raiz um sistema econômico gerador de crises e desigualdades. Conflitos de classe, étnicos, religiosos e territoriais se estendem para todos os países. Crises e conflitos que não podem separar-se da crescente desigualdade de riqueza e apropriação de recursos que o sistema capitalista promove. Apesar das mudanças e novidades que o capitalismo impulsiona permanentemente e que se manifestam de diferentes maneiras, suas principais forças seguem sendo as contradições de classe entre o trabalho e o capital. Trata-se de um texto de leitura ágil, dirigido a militantes de organizações sociais e sindicais, estudantes universitários e todos aqueles que buscam ferramentas teóricas para explicar muitos dos problemas que o sistema capitalista reproduz e das novas manifestações que gera. Esta edição brasileira vem após oito edições em espanhol, todas esgotadas, e inclui um capítulo sobre a crise contemporânea.
O lançamento do livro na Pipa, durante o 7º festival literário alternativo - flipAut! acontecerá na quinta-feira, 9 de dezembro, às 21h, no Restaurante Guaca Mex y Co, na Av. Baía dos Golfinhos (confira a localização no Mapa flipAut! 2016 do Circuito Cultural).

Confirmada a presençã do Sebo Vermelho na Feira de Livros do flipAut! 2016


Está confirmada a presença da Editora Sebo Vermelho de Abimael Silva na Feira de Livros Novos e Usados, que acontecerá durante o flipAut! 2016 - 7º festival literário alternativo de Pipa.
O Sebo Vermelho completou 30 anos de uma profícua existência no mês de Agosto de 2015. Nesses trinta anos o Sebo Vermelho – um dos poucos sebos que editam livros no Brasil – já lançou mais de 400 títulos. Alguns títulos antológicos e outros esgotados e de difícil acesso.
O Sebo Vermelho surgiu em 1985 quando aos 21 anos, Abimael Silva resolveu abrir um sebo de livros e discos após deixar a instituição bancária, onde trabalhava.Para começar. colocou os livros de sua biblioteca particular para serem vendidos. Na época tinha mais de 700 livros e 600 foram colocados à venda. No início vendia mais discos, mas livros também vendia bem, tanto que costumava viajar para Recife,e comprar livros com preço defasado para vender no sebo. Além de vender e editar livros, o Sebo Vermelho é um importante ponto de encontro dos intelectuais da cidade que frequentam o espaço em busca de boa literatura ou simplesmente para uma boa conversa. Para os amigos o encontro virou tradição. O Sebo Vermelho prima pela edição de livros do Estado do Rio Grande do Norte e tem prestado uma enorme contribuição para a nossa história e cultura literária. Atualmente o sebo conta com um acervo de aproximadamente 30.000 volumes. Desse total uns 10.000 são de autores Norte Rio-Grandenses.
Durante o flipAut! 2016, a Editora Sebo Vermelho lançará o mais novo livro de Cellina Muniz, "Notícias da Jerimulândia", na quinta, 8 de dezembro às 21h. Saiba mais disso no post dedicado ao lançamento do livro.

10 anos de Leitura na Praça


Um dos destaques da 7ª edição do flipAut! é o 10º aniversário do projeto Leitura na Praça. Vamos comemorar todos juntos esta data importante para as novas gerações de Pipa e Tibau do Sul, sábado 10 de dezembro de 2016, a partir das 17h30 na Praça do Pescador. 
A iniciativa surgiu em Julho de 2006 depois de uma conversa entre a anterior proprietária da biblioteca Book Shop, Cintia Junqueira e a atual, Sandra Almeida.
Cintia lamentava a ausência das crianças e adolescentes no Book Shop, onde se emprestam livros em vários idiomas às pessoas da comunidade. Surgiu então a ideia de levar os livros ao encontro das crianças
Foi assim que, num Domingo à tarde, os livros infanto-juvenis do Book Shop foram colocados num carrinho de mão e levados para a praça de Pipa, onde foram espalhados por tapetes no chão.
Para chamar mais a atenção das crianças foi convidado para esse primeiro encontro um grupo de teatro de Goianinha que, voluntariamente, se dispôs a colaborar com a iniciativa.
Além do teatro e dos livros, houve contação de histórias e oficina de desenho sobre as histórias escutadas.
A partir daí o Leitura na Praça passou a se apresentar semanalmente em Pipa com Cintia, Sandra e Marizé. Em 2011 Cintia trocou Pipa por Minas Gerais e hoje é Marizé e Sandra que levam o projeto adiante.
Apesar do Leitura na Praça ser um projeto inteiramente voluntário, sem qualquer ajuda institucional, recebe uma grande ajuda por parte da comunidade de Pipa, através de doação de livros, material de papelaria, tempo, ideias, etc.
Quando o teatro passou a ser de fantoches foram os amigos que construiram a sua estrutura com canos e fizeram o pano.


Cintia, Marizé e Sandra rapidamente perceberam que a carência de projetos de incentivo à leitura no municipio era imensa e alargaram a ação do Leitura na Praça para os distritos de Piau, Umari e Sibaúma.
As apresentações passaram a ser feitas aos Sabados à tarde, alternando a cada semana a comunidade visitada.
O material é colocado num velho carro que chega às comunidades  chamando as crianças para a praça ou para a rua, no caso de Umari.
No inicio, essas comunidades viam o Leitura na Praça com alguma desconfiança, tendo mesmo alguns pais proibido os seus filhos de se aproximarem (as crianças ficavam na soleira das portas ouvindo as histórias...).
Mas com o tempo, viram que não havia qualquer interesse ou segunda intenção na ação do Leitura na Praça e os pais passaram a chamar os seus filhos cada vez que escutavam o ruído do velho motor do carro.
Hoje em dia, muitas adolescentes e jovens mães que assistiam ao Leitura na Praça quando eram crianças, levam os seus filhos bebés e participam com o mesmo entusiasmo de antes.
A rotina do Leitura na Praça começa com um primeiro momento em que as crianças folheiam e trocam os livros à vontade. Depois vem a hora da contação de histórias, da leitura de um poema, da apresentação de um livro ou de outras iniciativas como ler trava-linguas ou conversar sobre os livros.
Ao longo destes 10 anos, vários voluntários, moradores ou turistas de Pipa acompanharam o Leitura na Praça para apresentar algo diferente às crianças. Já houve mágicos, palhaços ou contadores de histórias, que são sempre muito bem recebidos nas comunidades.
Um dos momentos que as crianças mais gostam é o teatro de fantoches. Os textos, escritos por Sandra ou adaptados de algum livro,  estão voltados para a importância da leitura, valores de cidadania e questões ambientais, tentando através das histórias passar para as crianças mensagens que os ajudem a ser mais felizes e saudáveis.
O Leitura na Praça termina sempre com a distribuição de papel e lápis de cera às crianças para desenharem algo relacionado com as histórias que foram ouvindo naquela tarde.



BIBLIOTECA LEITURA NA PRAÇA
Em 2009, após uma apresentação em Pipa, foi oferecida ao Leitura na Praça uma promessa de ajuda financeira para as suas ações. Era a oportunidade para abrir uma Biblioteca Leitura na Praça, desejo há muito tempo partilhado entre as três responsáveis do projeto.
Depois de alguma procura encontraram em Sibaúma um espaço que, apesar de muito pequeno, servia para colocar os livros em prateleiras e sentar as crianças em tapetes do lado de fora (quando chovia não era possível abrir a biblioteca).
Alugaram então esse espaço por um ano com o dinheiro doado.
Começava assim uma nova história: a história da Biblioteca Leitura na Praça em Sibaúma, cuja responsável é Marizé e que conta com a ajuda fundamental da voluntária Bernardete.
Foi Bernardete que alargou as ações da biblioteca para as mães das crianças e toda a terça-feira é dia de oficinas com as mães.
Hoje em dia a biblioteca funciona numa nova sede (a quinta desde 2010) com um espaço mais amplo e confortável.
Depois de muita ajuda de amigos e pessoas da comunidade de Pipa para pagar o aluguel da biblioteca (todo o trabalho é voluntário), finalmente a Prefeitura de Tibau do Sul é a responsável por esse encargo.
A biblioteca alterou a rotina da comunidade de Sibaúma. Dezenas de crianças frequentam a biblioteca e levam para suas casas livros emprestados e muitas histórias para contar.



NOVAS IDEIAS
Atualmente Marizé e Sandra deram inicio a uma nova ação no distrito de Piau: no final de cada Leitura na Praça, as crianças podem levar para casa um livro emprestado que devolvem e trocam na apresentação seguinte.
Para estender esta iniciativa a Umari é necessário um maior acervo de livros, por isso, com a ajuda de Monica Lyra, deram inicio a uma campanha de arrecadação de livros.
Ao longo destes 10 anos de Leitura na Praça ficou claro que toda a criança gosta de uma boa história e de um bom livro. O que falta é a oportunidade de ter acesso a eles. O que o Leitura na Praça tenta fazer é dar às crianças do município (muitas delas com ambos pais analfabetos e sem contacto com livros, fora os didáticos na escola) livros de qualidade que façam as crianças olhar a literatura com prazer.
Ouvir histórias é desde os nossos mais remotos antepassados, uma atividade que faz o ser humano mais feliz. Os livros estão aí, cheios de histórias e ilustrações fantásticas que levam as crianças a pensar, a imaginar, a se tornarem pessoas autônomas e criativas.
Se depender de quem realiza, apoia e ajuda o Leitura na Praça, este projeto continuará a oferecer mais cultura e educação às crianças, pelo menos durante mais 10 anos.

Leitura na Praça no flipAut! 2016 - sábado 10 de dezembro

17h30: Contando histórias, com Marizé, Sandra e convidados
20h: 10 anos de Leitura na Praça - Bate-papo no palco com Marizé e Sandra

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Pipa em poesia - Sarau poético do CEP no palco do flipAut! 2016


Na quinta-feira,  às 18h, as atividades na Praça do Pescador começam com uma apresentação poética, que  vai deixar todo mundo emocionado. 
As oficinas poéticas de Francisco Fernandes Marinho, que aconteceram na EM Vicência Castelo e no CEP - Centro Educacional Pipa, em setembro de 2015, foram um verdadeiro sucesso. Os estudantes de Pipa produziram dezenas de lindos poemas. Estamos estudando, juntos com o prof. Fernandes, a possibilidade de produzir e lançar um livro com uma seleção dessas poesias.
Enquanto isso, as atividades poéticas no CEP não param, capitaneadas pela professora Jaqueline Silva, que já foi destaque deste blog por ter introduzido o gênero micro conto na sala de aula e levado a quase  totalidade dos estudantes da escola a participar dos concursos literários do flipAut!, desde sua primeira edição. 
Às poesias produzidas em companhia de Fernandes Marinho, em 2015, vão se somar novas produções poéticas, que nasceram nos últimos meses, entre as quais, algumas realmente surpreendentes.
A apresentação do recital poético do CEP no palco do flipAut! está marcada para a quinta 8 às 18h. Não perca.

sábado, 19 de novembro de 2016

Confirmado o Seburubu na Feira de Livros Novos e Usados do flipAut! 2016


Confirmada a participação do Seburubu na Feira de Livros Novos e Usados do flipAut! 2016, de quarta 7 a sábado 10 de dezembro, na Praça do Pescador, durante o 7º festival literário alternativo de Pipa.
Munido de um acervo heterogêneo, o sebo promete boas ofertas e novidades em Literatura, Filosofia e Artes, dentre outros campos do conhecimento, assim como difundir publicações livres e zines de escritores e poetas do RN.
O Seburubu é um sonho realizado do jovem livreiro Eduardo Vinicius, formado em letras, e ex-sócios do Mahalila Café & Livros e do bar Prozac.
O Seburubu é a novidade do momento, pois abriu suas portas a pouco mais de um mês no Mercado de Petrópolis, já sede de estúdio de fotografia, de cineclube, de sebos de livros e vinis, antiquários, artesanatos, ateliers, restaurante vegano e outros botecos bem charmosos da capital potiguar.
O Seburubu funciona no Mercado de Petropolis, Natal/RN, de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h. O sebo comercializa, além de livros de segunda mão, fanzines, publicações livres e títulos novos publicados por editoras independentes. No local também servem-se café, cervejas artesanais e cachaças. Quem não conhece, precisa conhecer.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Oficina de escultura em madeira com Rafa Santos



Com aproximadamente duas horas de atividade por dia, por quatro dias (da quarta 7 ao sábado 10 de dezembro, das 8h às 10h da manhã), o artista Rafa Santos pretende ensinar os rudimentos da escultura na madeira aos seus alunos e ainda expor os trabalhos realizados, no sábado à noite, na Praça do Pescador. 
Este minicurso de escultura em madeira, ministrado pelo artista plástico e artesão Rafael Nascimento Santos, em seu ateliê na av. Baía dos Golfinhos, é aberto para apenas cinco vagas; cinco pessoas sortudas que, em quatro aulas teórico/praticas, vão aprender as técnicas básicas de escultura na madeira e ainda vão levar pra casa o trabalho realizado. A proposta de Rafa Santos é que cada um de seus alunos realize uma masquera, esculpida numa tábua, ou toco de madeira... quem não terminar a peça, continua a escultura em casa!
Rafael Nascimento Santos, ou mais simplesmente Rafa Santos, como está assinando ultimamente suas obras, nasceu em Pernambuco, mas tem raízes familiares na Pipa, onde veio morar em 2002. 
Atualmente, artesão, marceneiro, pintor e escultor, Rafa Santos é autor também das muitas placas de conscientização ambiental, que podem ser vistas na Pipa, assim como seus famosos papa-bitucas.
Oficina para apenas cinco participantes.
Inscrições pelo e-mail flipaut@yahoo.com.br 
Garanta sua vaga já!

[lançamento] Nem sempre ganha o melhor - Federico Torres Riveiro


Federico Torres Riveiro nos faz mergulhar em um mundo poético tropical, construído com pinceladas melancólicas próprias do seu passado portenho. O seu olhar cru e sentimental percorre os vazios que atravessam as ausências do ser desejado e o amor não correspondido. Há uma metafórica compreensão do real filtrada pelos vícios inocentes que podem fazer de uma mulher a personagem de um diálogo imaginário -ela é tratada com carinho e cinismo- ou transformar uma cerveja em um amigo que clareia e alivia. 
O descobrimento desta pluma suave e nostálgica remete ao universo de Bukowski, atravessado por perguntas existenciais à la Juarroz.
Nesta seleção de poemas, o leitor pode fazer um saudável exercício de introspecção sentimental e finalmente poderá aceitar que nem sempre vence o melhor...
No palco do flipAut! 2016, sexta-feira 9 de dezembro, às 21h30, lançamento do livro e bate-papo com o autor. Não perca!


Federico Torres Riveiro nasceu 4 de novembro de 1977 em Buenos Aires -Argentina, onde estudou Sociologia na U.B.A.
No ano 2003 veio morar na Praia da Pipa.Amante da literatura, escreve contos e relatos desde sua adolescência, e há uns anos se apaixonou pela poesia, influenciado por autores como Allen Ginsberg, Ferlinghetti, Bukowski, Roberto Juarroz e Ferreira Gullar.
"Nem sempre ganha o melhor" é seu primeiro livro.

A socioeconomia brasileira contemporânea - uma análise de conjuntura


Se vive no Brasil tempos sombrios, de complexos conflitos políticos, econômicos, sociais, culturais e também de paradigmas. Uma crise econômica sistêmica, que tem produzido efeitos perversos na realidade da vida cotidiana da maioria da sociedade brasileira. As perspectivas, no curto e médio prazo, mantidas as diferentes propostas de reformas que estão na pauta nacional, terão efeitos ainda mais dramáticos para toda a população do país. Esta mesa se propõe debater esta conjuntura de crise social, econômica e política, bem como analisar seus possíveis cenários.
Quarta-feira, 7 de dezembro às 21h, no palco do flipAut! 2016, com Renato Kilpp, Antonino Condorelli e Gabriel Vitullo.

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Renato Kilpp possui graduação em Economia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1984), mestrado em Economia Rural [C. Grande] pela Universidade Federal da Paraíba (1990) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Livre de Berlim, Alemanha (1995). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Crescimento e Desenvolvimento Econômico, atuando principalmente nos seguintes temas: acumulação capitalista, capitalismo, crises, globalização e desenvolvimento econômico, economia e meio ambiente e economia política da América Latina.

Antonino Condorelli é escritor, professor universitário, ativista social, pesquisador, jornalista e viajante. Autor do ensaio “O Pequeno Homem das Montanhas” e da coletânea de contos “deZpedaços”, publicados pela editora Fortunella, leciona como professor substituto no Departamento de Comunicação Social da UFRN. Tem mestrado em Educação, está concluindo o doutorado em Ciências Sociais e tem feito estudos sobre ativismo digital, biopolítica, produção de subjetividades, relação humano e não humano, diálogo entre saberes. Atuou em movimentos sociais de direitos humanos, escreve contos e entre 2009 e 2012 idealizou e coordenou em Natal os projetos culturais Diálogos Criativos e Café com Cinema.

Gabriel E. Vitullo possui Graduação em Ciência Política (1994) e Graduação em Direito (1995), ambas pela Universidad de Buenos Aires (UBA), Mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 1999) e Doutorado em Ciência Política por essa mesma universidade (UFRGS, 2005). É Professor Associado no Departamento de Ciências Sociais e no Programa de Pós-Graduação em Ciências Socias da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Teoria Política Contemporânea, Teoria Democrática e Política Latino-Americana. Acaba de concluir um pós-doutorado na Universidad Complutense de Madrid.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Ecdemomania - Eliano no palco do flipAut! 2016



Quinta, 8 de dezembro às 22h

Eliano Silva é músico, poeta e produtor cultural da cidade de Pau dos Ferros/RN. Nascido na década de 90, iniciou seus estudos em música ainda na infância ao ingressar no grupo de flauta doce do município. Posteriormente passa a estudar violão e saxofone, e aos 15 anos se torna guitarrista de várias bandas de rock atuantes na cena regional, quando teve início sua experiência de palco.
Em 2012 sente a necessidade de desenvolver novas linguagens artísticas, passando a se dedicar a um projeto autoral solo que uniu o músico e o poeta, resultando em um compositor intimista e lírico de MPB. Começa a se apresentar no formato voz e violão nos bares da cidade com um projeto intitulado “A Sós”.
Em 2014 lança um EP com quatro canções autorais e em 2015 seu primeiro disco intitulado “Ecdemomania”.
Ec.de.mo.ma.ni.a: Substantivo feminino - Medicina. Desejo, considerado fora do normal, de estar longe de casa; vontade patológica de perambular longe de casa; obsessão por viagens; fugir de casa.
É esse sentimento que permeia esse projeto. Uma obra em primeira pessoa, em que o eu-lírico é um menino da cidade pequena interiorana que alcança, através da música, lugares distantes.
Gravado durante o ano de 2015 no Studio Aires em Mossoró/RN, produzido por Eliano e por Paulinho Aires, que também mixou e masterizou. Foi lançado no dia 01 de dezembro de 2015 na internet.
O show apresenta as canções do álbum, todas elas inéditas e a maioria de autoria de Eliano, mescladas com clássicos de artistas que são referências para o músico, como Belchior, Odair José, Geraldo Azevedo, para citar alguns.
O estilo do som é o coeficiente de tudo que Eliano escuta, desde música brega ao rock inglês, passando pelo folk americano, com uma influência forte da literatura. É fácil notar intertextualidades com obras clássicas da literatura brasileira, como Dom Casmurro na canção “Dance um pouco, morena”, assim como “Desmudando”, um poema de Manoel Cavalcante musicado por Eliano.
O espetáculo tem duração aproximada de 60 minutos, e se estrutura no formato dos saraus que vêm se tornando uma tradição em Pau dos Ferros. Jovens da cidade se reúnem nas praças e realizam recitais de poesias e apresentações musicais. Esses eventos acontecem de maneira espontânea e têm influenciado a produção artística da cidade. Eliano traz para os palcos uma pequena amostra desse universo vivenciado em sua cidade. 
Agende-se para não perder o show de Eliano na Pipa! Quinta-feira, 8 de dezembro, às 22h no palco do flipAut! 2016, na Praça do Pescador.

Doe um livro no Natal


Está já sentindo o cheirinho de Natal no ar? Uma recomendação pra você que está pensando como presentear seus amigos e familiares: doe um livro no Natal !!!
Lembre-se: um livro é sempre o melhor presente!
Aproveite desta oportunidade e dê um bom livro de presente para quem você ama e gosta. Durante o 7º festival literário alternativo de Pipa, haverá Feira de Livros Novos e Usados, com centenas e centenas de livros para comprar, trocar, dar e receber de presente. De 7 a 10 de dezembro, na Praça do Pescador, na Praia da Pipa. Não perca!

BIT - Biblioteca Itinerante de Troca no flipAut! 2016


Está confirmada a participação da BIT no flipAut! 2016 !!!
Para o 7º festival literário alternativo de Pipa, a BIT, Biblioteca Itinerante de Troca, traça um novo objetivo, ou seja, estimular a leitura do público infantil e juvenil, disponibilizando livros especializados para o público alvo a ser alcançado, além de cordéis e revistas em quadrinhos, para serem trocados e distribuídos sem custo algum.
A literatura infanto juvenil, as revistas em quadrinhos e a literatura de cordel são, por essência, as portas de entrada ao mundo da leitura, conduzindo o jovem leitor em sua viagem preferida, formando e transformando indivíduos, fortalecendo os já leitores e estimulando os leitores em potencial.
De 7 a 10 de dezembro, na Praça do Pescador, durante a Feira de Livros do flipAut! 2016.
Obs. Em sua campanha de incentivo à leitura, sem fins lucrativos, a BIT aceita doações de bons livros de literatura infanto juvenil para enriquecer seu acervo. Obrigado!