sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

[flipAut! 2016] Agradecimentos


Sem a colaboração e o apoio de muitos, o flipAut! 2016 não poderia ter acontecido. A união faz a força e determina o sucesso de um evento cultural como o nosso: colaborativo e sem fins lucrativos.
Poder contar com este apoio e patrocínio é fundamental para o bom êxito do festival literário alternativo de Pipa, este ano em sua sétima edição.
Por isso, encerrado o evento, chegou a hora de agradecer a todos os que, de alguma forma, permitiram a realização do flipAut! 2016 - 7º festival literário alternativo de Pipa - que foi marcado, em seu apogeu final, pela comemoração dos 10 Anos de Leitura da Praça e a estreia do tanto esperado filme de Walfran Guedes, "Lua de Fogo".

Para começar, agradecemos nossos parceiros do setor hoteleiro de Pipa e Tibau do Sul, que acomodaram ao longo do festival convidados, feirantes, oficineiros e membros da produção:

ASHTEP - Norma Tomelleri
Apartamentos Gameleira
Hostel do Céu
Hostel Surf Camp Pipa
Pousada Aconchego
Pousada Bakano
Pousada Coco Fresco
Pousada Mirage
Pousada Praiana
Pousada Sombra e Água Fresca
Pousada Terra dos Goitis
Pousada Zia Teresa

Quanto a alimentação dos membros da produção e oficineiros, mais uns jantares para os convidados, devemos agradecer nossos amigos de:

Calígula Restaurante e Pizzaria
Maya Art & Café
Tapas
Umbar Barauma  

Contudo seja um evento sem fins lucrativos, o flipAut! tem uns custos vivos, bastante conteúdos por um evento deste porte, que conseguimos cobrir graças ao patrocínio dos MECENAS de PIPA, amigos, conhecidos, amantes da cultura e das belas artes, que, como o antigo grego Mecenas, apoiam os artistas e os eventos culturais locais.
A maioria deles prefere o anonimato, por isso, escolhemos um tempo atrás, identifica-los apenas pelo nome; os Mecenas do flipAut! 2016 foram:  Fernanda, Gleide, Jorge, José, July, Lucas, Macena, Marisa, Marina, Modesto, Nicole, Prazeres, Ricardinho e Silvia. Obrigado!

Contamos com a colaboração da Secretaria Municipal de Turismo de Tibau do Sul/RN, que forneceu as barraquinhas que foram utilizadas para a feira de livros novos e usados.

Contamos com a colaboração da Editora Sebo Vermelho de Natal, na pessoa de Abimael Silva, que, pelo terceiro ano consecutivo, mandou imprimir a programação do evento.

Contamos com a colaboração local da Ass. Catavento, que participou com força da montagem e enfeite da infraestrutura da feira de livros, do palco e da tenda flipAut! 

Os moveis no palco do flipAut! são obras de Rodrigo Lemes; as telas expostas no palco são pinturas de Juliano Holanda e Jorge Santos Silva.

As palmeiras e outras plantas, que embelezaram a tenda flipAut!, a feira de livros e o palco do festival, foram disponibilizadas por nosso amigo Luiz Carlos, da Pipa Plantas.

Agradecemos pela participação à feira de livros os novos parceiros e os de sempre:

BIT - Biblioteca Itinerante de Troca
Book Shop Pipa
Editora Sebo Vermelho
Editora Miopia
Editora Tribo
Revista Bora
Sebo Cata Livros
Seburubu

Agradecemos o pessoal do Espacio Tantra e do Perfect Position Crew, que se apresentaram na Praça do Pescador na abertura oficial do evento.

E ainda assim, devemos ter esquecido alguém...
Obrigado a todos !!!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Sarau Ubuntu


Ubuntu é uma filosofia africana cujo significado se refere à humanidade com os outros. Trata-se de um conceito amplo sobre a essência do ser humano e a forma como se comporta em sociedade.
Ao contrário do homem branco, o africano quer o universo como um todo orgânico que tende à harmonia e no qual as partes individuais existem somente como aspectos da unidade universal
Para os africanos, ubuntu é a capacidade humana de compreender, aceitar e tratar bem o outro, uma ideia semelhante à de amor ao próximo.
Ubuntu significa generosidade, solidariedade, compaixão com os necessitados, e o desejo sincero de felicidade e harmonia entre os homens.
Sexta -feira, 9 de dezembro às 19h no palco do flipAut! 2016,  Sarau Ubuntu, aberto à participação de quem queira apresentar algum poema de sua autoria ou não. Chegue mais cedo para se inscrever na lista dos poetas.

Cultura e política cultural no flipAut! 2016



Sexta-feira, 9 de dezembro, no bate-papo sobre Cultura e Política Cultural, poderemos nos debruçar sobre o atual cenário político do país e como essa atual conjuntura pode intervir no financiamento e na organização das políticas públicas para a Cultura brasileira.
A mesa formada para debater este tema tão importante e sempre atual é composta por:  Rodrigo Bico, ator, produtor cultural, articulador da rede de Pontos de Cultura do RN, presidente da Fundação José Augusto em 2015; e Cynara Martins, professora na rede de ensino de Tibau do Sul, foi delegada municipal na Conferencia estadual de Cultura em 2013, e nessa mesma ocasião, eleita delegada estadual, foi representar o RN em Brasilia durante a Conferencia Nacional de Cultura, que ocorreu naquele ano para o aperfeiçoamento do Sistema Nacional de Cultura.
Um bate-papo mais que interessante que vai abranger temas locais e nacionais. Não percam, sexta-feira às 19h, no palco do flipAut! 2016 - 7º festival literário alternativo da Pipa.

O Imperador das Fabulações e sarau litero-musical no flipAut! 2016


O Ator do Grupo de Teatro Facetas, Mutretas e Outras Histórias, Rodrigo Bico, trás ao FLIPAUT o monólogo "O Imperador das Fabulações", que foi apresentado pela primeira vez em 2009 e é inspirado no pensamento do Geógrafo Milton Santos. Em tempos de retomada de projetos neoliberais e conservadores no mundo inteiro e principalmente no Brasil, o Imperador nos apresenta com sarcasmo e esquizofrenia suas fabulações perversas de um mundo globalitário.
O Ator Rodrigo Bico e o músico Júlio Lima se juntam para apresentar ao público da FLIPAUT muita música e poesia. A parte musical tem como base as músicas autorais de Júlio, que com sua voz forte e sua batida no violão inconfundível nos apresenta um repertório de músicas que vão do lírico à contestação e no entremeio de sua músicas Bico nos trás seu repertório de poesia de diversos poetas, mas principalmente poetas potiguares como Zila Mamede, Bob Motta, Jorge Fernandes dentre outros.
Sexta-feira, às 22h no palco do flipAut! 2016 - 7º festival literário alternativo de Pipa - na Praça do Pescador... não percam!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Uma janela para Pipa - Expô fotografica de Gustavo Mitilene


Uma janela para Pipa é uma pequena mostra de nosso paraíso da Praia da Pipa e região pelas lentes de Gustavo Mitilene. Jovem paraibano enraizado na Pipa há anos, Gustavo é muito conhecido por suas fotos e filmagens das belezas naturais da região: céu, terra e mar é o tema desse breve ensaio fotográfico. Exposição na exposição: as molduras das fotografias são do artista local Rafa Santos, todas feitas com madeira reciclada. 
De quinta 8 a sábado 10 de dezembro, durante o flipAut! 2016 - festival literário alternativo, a exposição está aberta ao público no Bar Golfinho, na Av. Baía dos Golfinhos - Pipa das 12h ás 23h. Confira a localização do Bar Golfinho no Mapa do flipAut! 2016 - Circuito Cultural.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Além de ser escritor - Os 15 anos de Madalena Moog


MADALENA MOOG é uma banda de João Pessoa, Paraíba, Brasil, América Latina. Guitarras ligeiras, sintetizadores espaciais e metais adocicados pontuam sambas, bossas, cirandas e marchinhas “corrompidas”, fundidas em um cordel caleidoscópico-musical que vai além do 4X4 das guitarras elétricas, reverenciando o venturoso passado da música popular brasileira – observando o conselho de Donga, em seu depoimento para o Museu da Imagem e do Som, no Rio de Janeiro, em abril de 1969. Formada no começo de 2001, a banda gravou cinco EPs: “2001” (lançado somente em 2011, em comemoração aos 10 anos de formação), “Madalena Moog” (2003), “Júpiter & Seus Satélites” (2006), “Músicas tema para aviões em queda livre” (2006) e “Philipéia” (2012). Antes, final de 2001 e início de 2002, a banda lançou “As flores mortas e outros prenúncios”, álbum obscuro e, como sempre, pontuado de referências literárias. Uma resenha do álbum, na época, escrita por Rosualdo Rodrigues – autor de O fole roncou! Uma história do forró (Zahar, 2012) – trazia o seguinte título: “O rock vai à biblioteca”. O próximo álbum seria o elogiadíssimo “Universal Park” (talvez o mais elogiado da banda), de 2009, acolhido pela crítica com entusiasmo e presente em várias listas de “os melhores do ano”. Em 2010, os Moogs optaram por uma “identidade mais brasileira”, em referência à sonoridade mais “a cara do povo” do Brasil. Assim nasceu o elogiadíssimo “Samba pro seu dia” (2010), inovador e marco definidor da postura rítmica do grupo, desde então. No EP “Philipéia” (2012), destaca-se a geografia do centro histórico de João Pessoa e do sertão paraibano; a começar pela capa, onde se vê uma criança navegando tranquila, sentada na proa de um barquinho de pesca e transporte, no açude de Coremas. O álbum mais recente (“Levante Popular”, 2015) segue a trilha do “Philipéia” (quase integralmente inserido no set), e o amplia. Esta coletânea é uma síntese e um registro dos melhores momentos dessa militância musical absolutamente independente, autoral, com repertório selecionado por Patativa Moog. A seleção passeia por todas as fases da banda, de 2001 a 2016. Todas as letras, músicas e arranjos são de Patativa Moog, exceto “Bifurcação” (Edliano Valeriano e José de Jesus), “Ela só pensa em namorar” (Escurinho e Patativa Moog) e “Beco da cachaça” (Patativa Moog e Marcelo Macedo). Atualmente a banda MADALENA MOOG é composta por: Patativa Moog: vocal, back-vocal, guitarra, sintetizador, cavaquinho, sampler e efeitos; Valter Pedrosa: guitarra; Jansen Carvalho: baixo; Marcondes Orange: bateria. 
Quarta-feira, 7 de dezembro, às 20h no palco do flipAut! 2016, na mesa "Além de ser escritor", Antonio Patatativa Sales, o Patativa Moog, contará para o público na Praça do Pescador vida e "causos" desta banda que completa quinze anos de existência e comemora o aniversário lançando um novo disco.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Sarrando - Sarau de poesia erótica no flipAut! 2016


Já dizia Nathália de Sousa: “gozo sim e digo sem medo”. Na 7ª edição do flipAut!!, sexta 9 de dezembro, às 23:59, no Calígula espaço Cultural, acontece mais uma celebração poética do gozo! Venha você também vicejar por todos os poros poesia e erotismo, na boa companhia de Marquês de Sade, Gregório de Matos, Moysés Sesyom, Celso da Silveira, Hilda Hilst, Marize Castro e quem mais vier! Traga sua poesia, sua sedução e venha sarrar também!
Sarau de poesia erótica sob nova direção! Após ser organizado por anos por Jorge, dono do Rest. Arabe da Pipa, este ano a realização do sarau ficou por conta de Cellina Muniz e Thiago Medeiros. A sede também mudou da rua do Céu pra rua principal, no Calígula Espaço cultural.
Confira a localização do Calígula no Mapa flipAut! - Circuito Cultural.
 

Septo no flipAut! 2016



Jéssica é uma triatleta saudável, recordista e de carreira promissora que tem uma vida regrada e controlada pelo seu pai. Numa das manhãs de treino, após receber a notícia de que será convocada para as Olimpíadas, Jéssica passa mal em mar aberto e é socorrida por Lua, dona de um Albergue/escolinha de Surf que fica nas proximidades. O encontro com alguém tão oposta fará com que ela repense uma vida inteira aprisionada numa vida de abdicação dos seus desejos e felicidade artificial programada.
Septo é uma websérie produzida inteiramente no Nordeste, sobre uma triatleta que entra em crise existencial quando é convocada para as olimpíadas. Enquanto isso, na vida pessoal, ela se apaixona por uma mulher. Elenco principal é composto por mulheres negras e não-brancas. O sotaque é todo nordestino, sem neutralização. A primeira temporada está toda disponível na web e o projeto foi viabilizado por meio de financiamento coletivo. 
A protagonista de Septo é Alice Carvalho, atriz, comediante, roteirista, autora de um livro; a websérie foi escrita por Alice Carvalho, Aureliano Medeiros e Frank Aleixo, com direção de Andre Santos, Helio Ronyvon, Tereza Duarte, Vitória Real e Victor Ciriaco.
Vamos conversar com Alice Carvalho no palco do flipAut! 2016, no encontro "Além de ser escritor: Septo e Madalena Moog", dividindo o sofá com Antonio Patativa Soares, o Patatativa Moog,  quarta-feira 7 de dezembro, às 20h.
Mais tarde, sempre na quarta-feira, vamos apresentar ao público da Pipa a primeira temporada completa da websérie (cinco episódios de aproximadamente nove minutos cada), às 23h no Umbar Barauma, em companhia da protagonista, Alice, e um dos autores, Aureliano Medeiros.
Confira a localização do Umbar Barauma no Mapa flipAut! - Circuito Cultural. 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Confirmada a presença do Sebo Cata Livros na Feira de Livros do flipAut! 2016


Jácio Torres começou trabalhando com seu tio no sebo Translivros, no Bairro do Alecrim, onde hoje funciona o Banco do Brasil. Nos anos 80 o Translivros muda para Cidade Alta. 
Junto com Antonio Capistrano, adquire o sebo Cata Livros e, com a permissão adotaram o nome. Hoje, o Sebo Cata Livros é um referencial de cultura em Natal, possuindo obras literárias, vinis, obras de arte, informação e educação e sobretudo, memória. 
Jácio e Vera, os proprietários, possuem três lojas espalhadas pela Cidade, na Salgado filho, em Morro Branco e Petrópolis.
Um estande do Sebo Cata Livros estará presente na Feira de Livros do flipAut! 2016, ao longo do evento inteiro, com centenas de livros usados para todos os gostos e bolsos

domingo, 4 de dezembro de 2016

36 poemas do amor e do ódio - Expô de Falves Silva no flipAut! 2016


Um dos nomes mais representativos dos movimentos do Poema/Processo e da Arte Correio, Falves Silva também vai estar no FlipAut!2016. Com uma exposição de poemas visuais e colagens, Falves, exponente da vanguarda artística potiguar desde os anos 60, apresenta mais uma leva de trabalhos marcados pela apropriação e ressignificação semiótica que marcam sua trajetória artística de muita rebeldia e humor. 
A exposição "36 poemas do amor e do ódio" de Falves Silva ficará aberta ao público, ao longo do inteiro festival literário, 7 a 10 de dezembro, no Umbar Barauma, das 10h às 23h.
Confira a localização do Umbar Barauma no Mapa flipAut! - Circuito Cultural.

Pipa, um paraíso em extinção


Praia da Pipa sempre foi conhecida no Brasil e pelo mundo afora por suas belezas naturais. Com a chegada do turismo em massa, a partir de uns 20 anos atrás, junto veio a ganância e o desrespeito pelas leis. Várias administrações da prefeitura deixaram de exigir que a lei fosse cumprida e danos quase irreversíveis acontecessem. A pressão dos investidores, dos especuladores imobiliários, de todos os que somente veem um cifrão nas belezas da Praia da Pipa e Região, são difíceis de serem administradas.
Construções na beira da falésia, ocupação das praias por quiosques irregulares, passeios de barco desregulamentados e esgoto jogado na rede de águas pluviais são algumas das ameaças constantes à sobrevivência de nosso paraíso natural, que atualmente está à beira da extinção.
Com medo que a situação se torne irreversível, a comunidade de Pipa lançou ultimamente um abaixo-assinado S.O.S. Baía dos Golfinhos, que exige dos órgãos competentes uma maior fiscalização. A questão requer muita atenção e soluções imediatas.
Vamos debater sobre esta questão urgente e importante para o futuro da Pipa na quinta-feira 8 de dezembro, às 19h na Praça do Pescador.
No palco do flipAut! 2016, o Dr. João Batista Machado Barbosa,  Promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente por anos, sempre engajado na luta pela preservação ambiental do RN, e o biólogo Daniel Vieira, responsável da base TAMAR de Pipa, vão esclarecer todas as dúvidas dos presentes.
Quem ama Pipa não pode deixar de participar deste encontro!

Elas de Axé - Exposição Fotográfica de Vanessa Arruda no flipAut! 2016


Em meio atuais debates sobre as questões de gênero e a intolerância religiosa, será lançada esta semana a exposição fotográfica “Elas de Axé”, de Vanessa Arruda. O projeto é resultado da vivência da comunicadora social enquanto pesquisadora-participante no candomblé Ilê Olorum, localizado em Parnamirim (RN), casa da Ialorixá Isa de Nanã. A exposição integrará a programação do Festival Literário Alternativo de Praia da Pipa (FlipAut!), de 7 a 10 de dezembro; e também será exposta em Natal, no Mahalila Café & Livros, na próxima sexta-feira (9), a partir das 18h.
Como trabalho de conclusão para o curso de Jornalismo na UFRN, orientado pelo professor e fotógrafo Itamar Nobre; o projeto documenta através de fotografias as mulheres no Ilê Olorum, tendo como resultado a produção de um ebook (bit.ly/ElasdeAxe); além da exposição. O objetivo é construir e revelar através das imagens a presença, comportamento e atuação das mulheres neste espaço religioso.
Foi através das observações ao longo da imersão na realidade da casa que Vanessa buscou compreender o que torna o candomblé um espaço singular para as mulheres. ”A identidade da mulher candomblecista é fruto da compreensão e do reconhecimento histórico e social dessas mulheres, por elas e pelos demais integrantes da casa, como algo legítimo. Elas que são de axé têm seu espaço garantido e respeitado no candomblé e defendem para que isso possa se estender à todas as mulheres, independente da religião”, destaca a estudante.
No período de junho de 2015 a junho de 2016 foram mais de três mil fotos retidas, das quais 206 foram cuidadosamente escolhidas para compor o ebook.


Elas de Axé – Exposição Fotográfica

Praia da Pipa
Festival Literário Alternativo (FlipAut!)

Onde: Maya Art & Café – Vila Mangueira (Av. Baía dos Golfinhos)
Quando: 7 a 10/12 | a partir das 17h
Entrada franca
Confira a localização do Maya Art & Café no Mapa flipAut! - Circuito Cultural.



Natal

Onde: Mahalila Café & Livros (R. Drª Nívia Madruga - Potilândia)
Quando: 9/12 | a partir de 18h
Entrada franca

Mais informações
Evento Facebook: https://www.facebook.com/events/1375747395811297/
Contato: Vanessa Arruda (84) 99638-4017

Resgate da cultura popular: O Drama da Pipa

foto de André Renan
O Drama da Pipa é uma apresentação teatral toda cantada, que no começo acontecia em ocasião das festas de fim de ano letivo da escola da Pipa, passando depois a ser representada nas festas juninas.
O grupo que apresenta a peça é composto apenas por mulheres. O Drama da Pipa foi ensaiado e apresentado pela primeira vez em 1942, organizado pela saudosa professora Belinha. 
Não existe um numero exato de componentes; no passado já foram muitas, atualmente o grupo é composto por seis mulheres, que algum tempo atrás decidiram resgatar esta peça que já estava totalmente esquecida, ausente da lista dos grupos folclóricos do município. 
Antigamente se fazia um circulo grande rodeado de palhas de coco e se cobrava uma entrada. Quando uma pessoa gostava da moça que cantava, podia pedir bis; daí, precisava pagar que ela cantasse novamente, e quantas vezes pedissem bis, tantas a moça tinha que cantar. 
Os cantos interpretados pelas mulheres relatam histórias locais, ou "causos" como são ditos;  toda a apresentação é acompanhada pelas notas musicais de um sanfoneiro. 
As componentes do grupo atual, que está resgatando o Drama da Pipa, são: Orquídea, Neneide, Margarida, Glória e a pequenina Orquidia.
Para todos os que não o conheciam, para todos os que tinham quase se esquecido dele: o Drama da Pipa volta para todo mundo assistir, sábado 10 de dezembro, às 19h, na Praça do Pescador. Não percam!

Apresentação de dança contemporânea abre o flipAut!



"(...) tem que estar na agua, sempre, esperando. Vocês se perguntarão como se explica aquilo que está e não está na onda. Tal vez o mistério se explica na espera. Vocês se perguntarão de que estou falando. De escrever falo¨
De ler, de atuar, de dançar, de fazer musica, de amar estou falando...
Abrimos o FlipAut
Abrimos com Espacio Tantra e Perfect Position Crew Pipa-RN
Abrimos fazendo o que amamos, aquilo no que acreditamos. Abrimos para que vocês também liam, dancem, escrevam, amem...
Como sempre, parece que vamos cair, mas avançamos.
| 7 de Dezembro, Praca do Pescador | 18h
Texto: José Luís Peixoto - A criança em ruinas -
Música: No saxofone, Mancha da Pipa
Intérpretes: Sandra Almeida , Ushas Diamante , Edi Mar , Hunter Bruno , Ronaldo Costa
Ideia e Produção: Clube de Artes
Foto: Guille Pistelli 
Após a belíssima apresentação do ano passado, Natalia Fernandes Acquier preparou uma outra apresentação de dança contemporânea toda original,  especialmente produzida para a abertura do 7º festival literário alternativo de Pipa - flipAut! 2016.
Esperamos todos na Praça do Pescador, quarta-feira 7 de dezembro às 18h. Não percam!

Casas e capelas da Serra de Santana/RN - expô de Lenilson Teimoso no flipAut! 2016


Autodidata, Lenilson Nunes Pontes, nasceu no Sítio Pará Velho, mun. de São Vicente/RN - região Seridó, em 1994. Tornou-se artista aos 14 anos, adotando Lenilson Teimoso como nome de arte. 
Desde então, ele vem pintando telas, cerâmicas artesanais e imagens de gesso, inspirado nas belezas da microrregião Serra de Santana, onde nasceu e se criou.
Já participou de exposições coletivas no Palacio das Artes de Natal, no Mercado Público da capital e também durante a Semana de Cultura em Tenente Laurentino Cruz/RN.
Na exposição "Casas e capelas da Serra de Santana/RN", que ficará aberta ao público das 10h às 22h, no restaurante The Doors, av. Baía dos Golfinhos - Pipa, Lenilson Teimoso apresenta uma série de pinturas na tela, inspiradas em sua amada Serra de Santana. Não perca!
Confira a localização do rest. The Doors no Mapa flipAut! - Circuito Cultural.

Rêveries - expô de Babette de La Vega no flipAut! 2016



Entre comentário social e devaneios surrealistas, essas ilustrações habitam um mundo que nos é familiar e portanto parecem residir numa dimensão paralela. Como um espelho do inconsciente, estes desenhos e colagens nos convidam a uma viagem. Dessas viagens (Oman, Suíça, Niger, Ecuador, China, Brasil) ela tirou a sua herança multi-cultural. Transpira um sujeito que esta sempre em busca de um equilibro entre esses dois mundos. Quase arquiteturais, suas composições misturam geometria do conhecido e a abstração pura. Inspirada pela tradição ilustrativa, ela desenvolveu seu trabalho em varias áreas : cartazes de shows de musica e teatro, festivais, capas de livros, e coleção de poemas.
Babette de la Vega nasceu na França em 1984. Logo depois seu nascimento, a família dela mudou-se no Meio Oriente. Eles continuafram viajando por numerosos países em diferentes continentes, durante 11 anos; Em seguida, eles voltaram para França e se estabelecem em Paris. La, ela estuda o desenho de moda, faz uma especialização em roupa de teatro e em desenho gráfico. Seus conhecimentos se completam com cursos de escultura, modelo vivo e criação têxtil. Babette consegue trabalhar de suas paixões, e continua viajando, para finalmente chegar ao Brasil em 2013.
A exposição de Babette de La Vega estará abefrta ao público de quarta 7 a sábado 10 de dezembro na Creperia Kareka, na Praça do Pescador - Pipa, das 18h às 24h.
Confira a localização da Creperia Kareka no Mapa flipAut! - Circuito Cultural     

Confirmada a presença da HQz na Feira de Livros Novos e Usados do flipAut! 2016



A HQz é uma loja de quadrinhos e mangá, revendedora da LPM e Martin Claret, com um carinho especial pelo mundo da Arte Sequencial, representado pelas editoras Panini, JBC e Newpop. 
O único espaço Norte-Riograndense, hoje, com uma abordagem que valoriza o Quadrinho Potiguar e por extensão, o Nacional, como setores preciosos de seu catálogo. 
Outra faceta da loja é que também se trata da sede da editora independente K-ótica, responsável pela maior parte da produção de histórias em quadrinhos do Estado, cujo acervo está disponível não só no dia-a-dia do estabelecimento, como nas andanças e visitas às feiras de livro e eventos literários do Quadrinista e sócio-fundador da empreitada, Marcos Guerra. 
Hoje localizada em frente ao Midway Mall, aberta das 10 hs até as 18 hs, de segunda a sábado, a HQz é um ponto de encontro para amantes da literatura e arte sequencial, cinema e quadrinhos, mangá e animes!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Os Mártires e o Rei do sertão: resgate da Identidade indígena no RN

Por Túlio Madson Galvão
Começa na próxima quarta-feira (7) a sétima edição do FlipAut!, Festival Literário Alternativo de Pipa. O evento, sem fins lucrativos, conta com uma intensa e extensa programação que se estenderá até o sábado (10), que além das mesas temáticas contará com lançamentos de filmes e livros, além de exposições, apresentações musicais e teatrais, feira de livros, entre outros. Levando arte e cultura para a praça pública, na badalada noite de Pipa.

Pipa e Natal passam por processos parecidos; seus litorais, ornados de falésias e dunas, fazem-nas exaltar suas belezas naturais, tendo em vista a exploração do turismo, diluindo suas identidades culturais. Nesse sentido, a Pipa de Hélio Galvão, com seus pescadores, seu ar manso, vai diluindo-se em uma identidade “tour”, geralmente voltada ao binômio sol e praia; o mesmo vale para a pacata e folclórica Natal de Câmara Cascudo, que em seu provincianismo chegou a afirmar que não havia índios em nosso Estado. Mas há? Talvez tenha se questionado o caro leitor, que não deve sentir-se culpado, há toda uma historiografia que respalda a tese de uma aniquilação dos índios no RN após a Guerra dos Bárbaros, comum inclusive em alguns currículos escolares mais antigos, visão essa respaldada pelo próprio Cascudinho, entre outros autores. Tudo bem, mas o que a questão indígena e a formação de identidades culturais têm a ver com o Festival Literário, pergunta agora o leitor ainda perdido nesse longo e sinuoso parágrafo.

Acontece que na sexta (9), durante a FlipAut!, ocorrerá a mesa: “Os Mártires e o Rei do Sertão: resgate da identidade indígena no RN” às 20 horas, com Luiz Katu  e Túlio Madson Galvão, em palco armado na Praça do Pescador. Cabe aqui uma ressalva necessária quanto ao uso da palavra “resgate”, já que a expressão reforça a tese de uma identidade indígena quase extinta, sob perigo, quando na verdade ela se faz presente em nossa vida privada, nossos hábitos alimentares, costumes, nomeiam nossos lugares. No geral somos indígenas, exceto aqueles que negam ser. A retomada, o resgate dessa identidade, se faz necessária, sobretudo, no espaço público, seja na concretude das praças, na semiótica das mídias, ou no discurso dos livros, a questão indígena é pouco presente, principalmente aquela que foge do lugar comum, da visão exótica, folclórica e estereotipada.

Apesar de o Estado possuir a menor população autodeclarada indígena no país, segundo o IBGE, o RN possui diversidades comunidades que preservam sua cultura tradicional e aos poucos vão deixando de ter vergonha em se definirem como índios, como os Mendonça na comunidade do Amarelão em João Câmara, os Caboclos e Banguê em Açu, os Potiguaras em Sagi e no Catu em Canguaretama, onde reside a primeira e única escola indígena do Estado, cujo cacique Luiz Katu, que como já dito dividirá a referida mesa, vem desempenhando um importante papel de levar esse debate para a esfera pública.

A escola passou a ser oficialmente indígena em 2008, sendo uma importante conquista para a afirmação da identidade daquela comunidade, os curumins, como chamam suas crianças, possuem educação em tempo integral, que além das disciplinas comuns a todos os estudantes do período, contam também com aulas de tupi antigo, etno-história e realizam atividades esportivas e danças como o toré.

Os filósofos alemães utilizavam a palavra “bildung” para se referir à formação cultural do indivíduo, cujos elementos básicos geralmente eram identificados como liberdade, autonomia e identidade, ambos negados historicamente na formação dos povos originários no Brasil. Por isso, as escolas localizadas em comunidades indígenas, se querem promover uma formação do indivíduo integrada ao meio no qual habitam, devem possibilitar a autonomia e a liberdade necessária para que a comunidade afirme sua identidade no processo de formação dos seus jovens.

História e Memória são as bases da Identidade, já que a Identidade é uma evocação no presente de uma lembrança passada; sendo assim, é crucial que esse processo de retomada da questão indígena no espaço público passe também por uma revisão historiográfica. Não se trata de um resgate nostálgico do que poderíamos ter sido em potência, mas sim, reavaliar a historiografia sob um novo ponto de vista. Já que a forma como lidamos com o passado molda o que somos no presente e nos projeta para o futuro. Como diria Nietzsche: “somente na medida em que a história serve à vida queremos servi-la”.

Um evento marcante em nossa memória é o imaginário criado em torno dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, principalmente agora com sua iminente canonização. Parte desse imaginário surge com a disseminação do panfleto de Lopo Curado Garro, que mescla o relato com elementos fantásticos como músicas angelicais que ascendem ao céu e manchas de sangue que não secam, mesmo após meses, ou o relato de Diogo Lopes Santiago que nos conta sobre braços subitamente atrofiados e indígenas devorando-se mutuamente vitimados repentinamente pela raiva e coisas do tipo.

Parte considerável das fontes primárias, que são escassas, atribui o ocorrido à maldade desmedida e diabólica dos indígenas e batavos, levando para o campo moral e religioso um conflito de origem muito mais complexa. A forma como os tapuias guerreavam foi intencionalmente associada, pelas autoridades locais, à forças demoníacas e falta de humanidade, assim procurava-se legitimar a guerra, já que rendia terra e escravos para o avanço da atividade pastoril. O relato de alguns cronistas era parte integrante desse empreendimento, inclusive os relatos de Lopo e Diogo.

Ora, quem são os mártires em um continente onde, segundo especialistas, 95% dos habitantes nativos foram dizimados nos dois primeiros séculos de invasão europeia. O mártir é aquele que tem fé, aquele que acredita. Morre pelo que acredita porque não poderia agir de outro modo, em todo o sertão da antiga Capitania do Rio Grande, lutaram e morreram os assim chamados “tapuias”, os não tupis, não domesticados, não aldeados, os de língua travada, inaptos a usar a língua geral, o nheengatu, tecida pelo jesuítas. Geralmente foram associados às forças demoníacas, selvagerias, retratados com aspectos monstruosos, mesmo pelos seus aliados holandeses.

Em nosso sertão eram em geral duas as etnias denominadas tapuias: os Cariris e os Tarairiús. De acordo com o relato, Jererera, filho do lendário Janduí, tido como rei dos tapuias Tarairiús, foi o primeiro a iniciar o ataque que vitimou dezenas na capela do antigo engenho Cunhaú, uma represália pelos recentes massacres portugueses contra índios aliados dos holandeses em Pernambuco. Janduí liderava o principal acampamento dos Tarairiús, cujo acampamento principal ficava na atual cidade de Açu, mas sua influência territorial se estendia dos atuais estados do Ceará até Pernambuco.
Sua área de influência pelo Sertão adentro se dava não apenas pelo caráter nômade de seu povo, mas porque desempenhava também um papel de liderança, sobretudo militar, entre as tribos sertanejas, conseguindo arregimentar em torno de si milhares de índios, que inicialmente obtiveram êxito em combater o avanço dos portugueses após a expulsão dos holandeses, utilizando-se de uma tática de guerrilha denominada na época de “Guerra Brasílica”, auxiliados também por táticas e equipamentos dados pelos seus aliados batavos, assim como os cavalos, os quais souberam utilizar com uma invejável destreza, como fazem ainda os vaqueiros. A tática consistia em diversos ataques isolados, sem uma confrontação direta, seguido de fugas rápidas e uma rotina sempre volante, uma estratégia semelhante às emboscadas utilizadas pelos cangaceiros posteriormente, seguindo seus rastros.

Os Janduís foram dizimados, escravizados e aldeados pelo terço paulista do temido bandeirante Domingos Jorge Velho, que interrompeu a campanha no Quilombo dos Palmares para combatê-los, em um momento do conflito onde eles já haviam dominado quase toda a Capitania e os poucos colonos que restaram fugiam desesperados mesmo sob a pena de perder todos os seus bens.

Essas e outras histórias, discursos e vivências estarão presentes na mesa, no palco, na Praça, em Pipa, próxima sexta, 9 de dezembro às 20h no FlipAut!, não perca.

ArteMar - entrevista artistas que escolheram morar em Pipa

A Track Filmes apresenta o documentário ArteMar. O documentário fala sobre os artistas que escolheram a Praia da Pipa para morar e compartilhar a sua arte. O objetivo é ampliar o conhecimento da população, em especial os turistas, acerca da arte local. O documentário funciona como instrumento para apresentar ao público as histórias dos artistas entrevistados, proporcionando uma visão mais ampla da arte local e de quem a faz. ArteMar é um documentário que pode ser assistido não apenas como uma forma de entretenimento, mas também como fonte de informação.
A obra audiovisual foi dirigida pelas jornalistas Raissa Menezes Sérvio e Roseane Lima, e foi a peça de apresentação do trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E como artistas entrevistados, Natalia Fernandez Acquier, Elisabeth Privado, Guillermina Pistelli, Rafael do Nascimento Santos, Rocio 'Orvalho', Jorge dos Santos Silva e Nadja Dias.
Este documentário será projetado no telão do Umbar Barauma, quinta-feira 8 de dezembro às 23h.
Confira a localização do Umbar Barauma no Mapa flipAut! - Circuito Cultural  

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Lagoa Guaráiras - expô fotográfica de Helmy Galindo


O estudioso e fotógrafo Helmy Galindo convidou a galera da Pipa para um mergulho sobre as águas da misteriosa e emblemática Lagoa Guarairas. Na exposição, foram mostrados registros de 13 anos de observações da paisagem e cultura ao redor da Lagoa.
Pernambucano enraizado ne Tibau do Sul há anos, Helmy é muito conhecido por suas fotos e filmagens das belezas naturais da região.
A exposição de Helmy Galindo estará aberta ao público, ao longo do inteiro festival, no restaurante Guaca Mex y Co, na Av. Baia dos Golfinhos - Pipa, das 18 às 23h.
Confira a localização do Guaca Mex y Co. no mapa do circuito cultural flipAut!

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Era do Algodão - exposição de pinturas de Ambrosio Santana no Espaço Calígula


Ambrosio Santana, o “artista da terra”, retorna à amada Praia da Pipa após um bom número de anos, que ele passou no sertão, onde voltou a viver quando escutou, sempre mais forte, o chamado interior de sua terra natal.
Natural do alto da Serra de Santana, município de São Vicente/RN, Ambrosio se mudou para Praia da Pipa ainda no fim do século passado, em meados dos anos 90. À beira da então mata da Pipa, ele construiu uma casa, que foi também seu ateliê, sua galeria de arte e espaço cultural.
Artista exuberante, Ambrosio Santana produziu muita arte naquela época; muita arte que foi, em sua maioria, exportada para os países de origem dos turistas que compraram suas telas em estilo naif, as camisetas, os cartões postais pintados à mão, as esculturas de madeira, de pedra sabão e outros artefatos.

Já no novo milênio, após um profícuo período de produção artística “primitiva”, inspirada nas pinturas rupestres presentes no interior do Rio Grande do Norte, Ambrosio Santana partiu para um novo estilo pessoal de pintura, representando, em grandes telas coloridas, cenas de vida agreste tipicamente nordestina. 
É neste seu estilo mais atual que ele produziu as doze telas que compõem a exposição “Era do Algodão”, que ficará aberta ao público no Calígula Espaço Cultural, na Av. Baía dos Golfinhos, 757 durante todo o flipAut! 2016 – festival literário alternativo de Pipa – de 7 a 10 de dezembro. O horário de abertura do Calígula é das 12h à meia-noite.

Confira a localização do Calígula Espaço Cultural no Mapa flipAut! - Circuito Cultural   

Novos nomes no panorama editorial potiguar: Miopia no flipAut!


Antes de qualquer coisa, a Miopia surgiu como uma investigação sobre quem, o quê e como se faz literatura ao nosso redor. Nascida da vontade e ansiedade de Silvia Macedo, Pedro Lucas e Maíra Dal’Maz, poetas bissextos e zineiros ocasionais, a Miopia levanta a bandeira das publicações inesperadas, dos contos estranhos, poemas enigmáticos, prosas subterrâneas e ilustrações esquizofrênicas. Hoje, a formação mudou e Maria Luiza Chacon, contista perigosa, se juntou a Pedro e Silvia e hoje também está em pleno exercício da palavra, radiografando a literatura escondida das margens. Todos com a bússola sempre apontando para o outro lado (sempre). No catálogo, a Miopia já trouxe à luz os zines “pequeno livro da musa invisível” (Pedro Lucas, poemas e Andressa Dantas, ilustrações) e “O frio” (Pedro Vale, conto e Laura Dias, ilustração). Os próximos zines já no prelo serão de autoria de Gustavo Rocha, com publicação em dezembro, e Maria Luiza Chacon, em janeiro.
Quarta-feira, 7 de dezembro, representando a Editora Miopia, Maria Luiza Chacon no palco do flipAut! 2016. Não perca!

Desenquadrando quadrinhos


Ministrada pelo quadrinista e ilustrador Aureliano Medeiros, a oficina Desenquadrando Quadrinhos visa aguçar a criatividade dos participantes, mostrando que existem várias formas de se contar histórias fugindo dos moldes tradicionais. As crianças serão provocadas a desenvolver narrativas inspiradas em seu dia-a-dia, além de questionamentos naturais que permeiam sua imaginação, tendo a comunidade da Pipa como cenário. Trabalharemos com desenhos simples, de modo a mostrar que não precisa saber desenhar para contar histórias incríveis.
Sexta-feira, 9 de dezembro ás 9h30 no CEP - Centro Educacional de Pipa

Corpo, jogo e palavra - oficina de iniciação para atores na cena contemporânea

 
Destinada a artistas e (ainda) não-artistas em estágio inicial, a oficina Corpo, Jogo & Palavra tem como proposta introduzir e desenvolver as capacidades individuais de consciência corporal, jogo teatral e dramaturgia cênica a partir da integração humana em coletivo. A atriz, comediante, escritora Alice Carvalho, que vai ministrar esta oficina, preparou para o flipAut! 2016 um modulo especial para estudantes do ensino médio, com carga horária de oito horas, equamente distribuídas em duas aulas.
Quinta, 8 e sexta, 9 de dezembro, na E.E. José Mamede, com Alice Carvalho e os estudantes de Pipa e Tibau do Sul. Vai ser bom demais!

Confirmada a presença da Editora Tribo na Feira de Livros Novos e Usados do flipAut! 2016


A Editora Tribo é um coletivo de escritores, ilustradores e comunicadores que se dedica à publicação independente de livros e fanzines. Com a intenção de difundir os jovens que produzem literatura e arte na cidade, a Tribo preza pela qualidade do que produz e pela possibilidade de levar o catálogo para cada vez mais longe. A mais nova editora de Natal nasceu em outubro de 2013 pelas mãos das jornalistas natalenses Themis Lima e Andressa Vieira e do ilustrador Aureliano Medeiros e pouco menos de três anos depois, tem um bom numero de livros impressos e uma coleção de fanzines lançados mensalmente desde dezembro de 2013.
A equipe é hoje constituída por sete colaboradores que, cada um à sua maneira e com as suas habilidades, auxilia no mágico processo de construção de um livro.
Um estande da Editora Tribo estará presente na Feira de Livros ao longo do evento inteiro, com todas as publicações disponíveis.

domingo, 27 de novembro de 2016

Pipas poéticas na praia da Pipa

Cícero dos Santos Dias - "Menino soltando pipa"
O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para nós seres humanos. Através do brincar aprendemos, experimentamos o mundo, percebemos as possibilidades, construímos relações sociais, elaboramos autonomia de ação, organizamos emoções.
"Pipas poéticas na Pipa" é uma oficina lúdica sobre o brincar e sua poética, para crianças, jovens e todos da comunidade.
A oficina de montagem das pipas e roda de conversa sobre a arte do lúdico será ministrada pela artista performática potiguar Joyce Paiva Camboim, estudante de psicologia, teatro, ativista cultural, entre outros interesses e atividades. Para ela, o resgate de brincadeiras populares como a de soltar pipa, é muito importante para o desenvolvimento das habilidades emocionais, físicas, da coordenação motora e também da criatividade dos seres humanos. “Antigamente não existia computador, televisão, então, o lúdico das crianças/pessoas era mais aguçado". Para a  auxiliar nesta oficina, Joyce convidou o amigo Guilherme Thomas, estudante de Ciências Sociais e artista visual.
A atividade "Pipas poéticas na Pipa" será repartida em dois momentos separados; na sexta, 9 de dezembro, à noite, por volta das 18h, a oficina será realizada na Praça do Pescador, por baixo da tenda do flipAut! 2016. As pipas serão construidas, montadas e personalizadas pelos participantes. 
Na manhã seguinte, sábado 10 de dezembro, os oficineiros, acompanhados pelo grupo formado na noite anterior, irão soltar na maré baixa as pipas poéticas na Baía dos Golfinhos, praia símbolo da Pipa por suas belezas naturais.
Inscrição gratuita na hora da oficina. As crianças menores de 12 anos devem ficar sob a responsabilidade de um adulto. Não perca esta simpática oficina que pretende valorizar a poesia contida em toda a brincadeira.

El Chasky - Ricardo Reyes no palco do flipAut! 2016


O peruano Ricardo Reyes é um musicista completo: ele toca quase todo tipo de instrumento, mas seus preferidos são os de cordas e os de sopro. Ele começou a tocar desde criança, junto com seus irmãos maiores, e nunca mais parou. Foi graças à sua arte musical que Ricardo viajou do Peru pelo mundo afora e acabou chegando na Pipa, onde terminou ficando. 
Junto com alguns dos seus irmãos que vieram pra Pipa também, fundou a banda Los Chaskys, que muito sucesso teve nos últimos anos, tocando muita salsa e outros ritmos latinos. Atualmente, Ricardo voltou à carreira solista e se exibe nos mais conceituados bares e outros locais da cidade.
Para encerrar as atividades da quarta-feira, 7 de dezembro, Ricardo Reyes, "el Chasky", alegrará todo mundo com sua apresentação musical no palco do flipAut! 2016, às 22h. Não perca!

sábado, 26 de novembro de 2016

Luvas na marginália: gerações alternativas no RJ e RN



Poesia marginal e geração mimeógrafo. Quem já ouviu falar? Esta mesa é sobre cultura e literatura. Possui como tema a literatura brasileira contemporânea, principalmente a chamada poesia marginal produzida nos anos 70 e 80, durante a ditadura militar, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte. As conversas giram em torno dos textos de Ana Cristina Cesar, João Batista de Morais e Nonato Gurgel, e levam em conta alguns aspectos estéticos e culturais referentes à percepção desviante da geração que também ficou conhecida como alternativa ou mimeógrafo. Modernismo x Tropicália x marginália. Os diálogos entre Nonato e João têm por base os seguintes livros: A teus pés, de Ana Cristina Cesar, Luvas na marginália, de Nonato Gurgel e Geração Alternativa, de João Batista de Morais.
Quinta-feira, 8 de dezembro, às 20h no palco do flipAut! 2016 - festival literário alternativo de Pipa - na Praça do Pescador. Não perca!

Nonato Gurgel é professor de Teoria da Literatura e de Literatura Universal da UFRRJ, e doutor em Ciência da Literatura pela UFRJ, mestre em Estudos da Linguagem, com especialização em Literatura Brasileira e graduação em Letras na UFRN.O autor desenvolveu pesquisa acadêmica na FAPERJ, lecionou em algumas escolas da SEC/RN e promoveu ações de extensão rural, em algumas cidades potiguares, como extensionista da EMATER-RN. É autor de miniSertão (2014), Luvas na marginalia (2016) e possui dois livros inéditos: Floração da Prosa no Sertão e Prosa sobre Poesia.

João Batista de Morais Neto nasceu em Natal, RN, no ano da graça de 1961, sob o sol da manhã. Estudou Letras e é doutor em Literatura Comparada pela UFRN; é professor de Português e de Literatura no IFRN. Escreveu e publicou alguns livrinhos; dentre eles, O veneno do silêncio (poesia), A canção e o absurdo revisitados (ensaio). Como João da Rua participou do movimento de artes alternativas potiguares nos anos 70/80. É um bom  leitor e gosta de viajar.

Lançamento do livro "A economia da sociedade capitalista e suas crises recorrentes"



O livro intitulado "A economia da sociedade capitalista e suas crises recorrentes" foi publicado pela editora Outras Expressões em julho de 2016. É fruto de décadas de docência de seus autores. Apresenta e desenvolve as principais categorias marxistas que explicam as contradições e a dinâmica do sistema capitalista. Assim, recorre ao conceito de trabalho e suas formas, ao valor, à mais-valia, às formas de lucro, à acumulação de capital, às crises e ao papel do Estado. Os autores, Guillermo Foladori, Gustavo Melazzi e Renato Kilpp, procuram mostrar que a crise mundial de múltiplas manifestações, econômicas, ambientais, ideológicas, de violências bélicas e cotidianas, tem como raiz um sistema econômico gerador de crises e desigualdades. Conflitos de classe, étnicos, religiosos e territoriais se estendem para todos os países. Crises e conflitos que não podem separar-se da crescente desigualdade de riqueza e apropriação de recursos que o sistema capitalista promove. Apesar das mudanças e novidades que o capitalismo impulsiona permanentemente e que se manifestam de diferentes maneiras, suas principais forças seguem sendo as contradições de classe entre o trabalho e o capital. Trata-se de um texto de leitura ágil, dirigido a militantes de organizações sociais e sindicais, estudantes universitários e todos aqueles que buscam ferramentas teóricas para explicar muitos dos problemas que o sistema capitalista reproduz e das novas manifestações que gera. Esta edição brasileira vem após oito edições em espanhol, todas esgotadas, e inclui um capítulo sobre a crise contemporânea.
O lançamento do livro na Pipa, durante o 7º festival literário alternativo - flipAut! acontecerá na quinta-feira, 9 de dezembro, às 21h, no Restaurante Guaca Mex y Co, na Av. Baía dos Golfinhos (confira a localização no Mapa flipAut! 2016 do Circuito Cultural).

Confirmada a presençã do Sebo Vermelho na Feira de Livros do flipAut! 2016


Está confirmada a presença da Editora Sebo Vermelho de Abimael Silva na Feira de Livros Novos e Usados, que acontecerá durante o flipAut! 2016 - 7º festival literário alternativo de Pipa.
O Sebo Vermelho completou 30 anos de uma profícua existência no mês de Agosto de 2015. Nesses trinta anos o Sebo Vermelho – um dos poucos sebos que editam livros no Brasil – já lançou mais de 400 títulos. Alguns títulos antológicos e outros esgotados e de difícil acesso.
O Sebo Vermelho surgiu em 1985 quando aos 21 anos, Abimael Silva resolveu abrir um sebo de livros e discos após deixar a instituição bancária, onde trabalhava.Para começar. colocou os livros de sua biblioteca particular para serem vendidos. Na época tinha mais de 700 livros e 600 foram colocados à venda. No início vendia mais discos, mas livros também vendia bem, tanto que costumava viajar para Recife,e comprar livros com preço defasado para vender no sebo. Além de vender e editar livros, o Sebo Vermelho é um importante ponto de encontro dos intelectuais da cidade que frequentam o espaço em busca de boa literatura ou simplesmente para uma boa conversa. Para os amigos o encontro virou tradição. O Sebo Vermelho prima pela edição de livros do Estado do Rio Grande do Norte e tem prestado uma enorme contribuição para a nossa história e cultura literária. Atualmente o sebo conta com um acervo de aproximadamente 30.000 volumes. Desse total uns 10.000 são de autores Norte Rio-Grandenses.
Durante o flipAut! 2016, a Editora Sebo Vermelho lançará o mais novo livro de Cellina Muniz, "Notícias da Jerimulândia", na quinta, 8 de dezembro às 21h. Saiba mais disso no post dedicado ao lançamento do livro.

10 anos de Leitura na Praça


Um dos destaques da 7ª edição do flipAut! é o 10º aniversário do projeto Leitura na Praça. Vamos comemorar todos juntos esta data importante para as novas gerações de Pipa e Tibau do Sul, sábado 10 de dezembro de 2016, a partir das 17h30 na Praça do Pescador. 
A iniciativa surgiu em Julho de 2006 depois de uma conversa entre a anterior proprietária da biblioteca Book Shop, Cintia Junqueira e a atual, Sandra Almeida.
Cintia lamentava a ausência das crianças e adolescentes no Book Shop, onde se emprestam livros em vários idiomas às pessoas da comunidade. Surgiu então a ideia de levar os livros ao encontro das crianças
Foi assim que, num Domingo à tarde, os livros infanto-juvenis do Book Shop foram colocados num carrinho de mão e levados para a praça de Pipa, onde foram espalhados por tapetes no chão.
Para chamar mais a atenção das crianças foi convidado para esse primeiro encontro um grupo de teatro de Goianinha que, voluntariamente, se dispôs a colaborar com a iniciativa.
Além do teatro e dos livros, houve contação de histórias e oficina de desenho sobre as histórias escutadas.
A partir daí o Leitura na Praça passou a se apresentar semanalmente em Pipa com Cintia, Sandra e Marizé. Em 2011 Cintia trocou Pipa por Minas Gerais e hoje é Marizé e Sandra que levam o projeto adiante.
Apesar do Leitura na Praça ser um projeto inteiramente voluntário, sem qualquer ajuda institucional, recebe uma grande ajuda por parte da comunidade de Pipa, através de doação de livros, material de papelaria, tempo, ideias, etc.
Quando o teatro passou a ser de fantoches foram os amigos que construiram a sua estrutura com canos e fizeram o pano.


Cintia, Marizé e Sandra rapidamente perceberam que a carência de projetos de incentivo à leitura no municipio era imensa e alargaram a ação do Leitura na Praça para os distritos de Piau, Umari e Sibaúma.
As apresentações passaram a ser feitas aos Sabados à tarde, alternando a cada semana a comunidade visitada.
O material é colocado num velho carro que chega às comunidades  chamando as crianças para a praça ou para a rua, no caso de Umari.
No inicio, essas comunidades viam o Leitura na Praça com alguma desconfiança, tendo mesmo alguns pais proibido os seus filhos de se aproximarem (as crianças ficavam na soleira das portas ouvindo as histórias...).
Mas com o tempo, viram que não havia qualquer interesse ou segunda intenção na ação do Leitura na Praça e os pais passaram a chamar os seus filhos cada vez que escutavam o ruído do velho motor do carro.
Hoje em dia, muitas adolescentes e jovens mães que assistiam ao Leitura na Praça quando eram crianças, levam os seus filhos bebés e participam com o mesmo entusiasmo de antes.
A rotina do Leitura na Praça começa com um primeiro momento em que as crianças folheiam e trocam os livros à vontade. Depois vem a hora da contação de histórias, da leitura de um poema, da apresentação de um livro ou de outras iniciativas como ler trava-linguas ou conversar sobre os livros.
Ao longo destes 10 anos, vários voluntários, moradores ou turistas de Pipa acompanharam o Leitura na Praça para apresentar algo diferente às crianças. Já houve mágicos, palhaços ou contadores de histórias, que são sempre muito bem recebidos nas comunidades.
Um dos momentos que as crianças mais gostam é o teatro de fantoches. Os textos, escritos por Sandra ou adaptados de algum livro,  estão voltados para a importância da leitura, valores de cidadania e questões ambientais, tentando através das histórias passar para as crianças mensagens que os ajudem a ser mais felizes e saudáveis.
O Leitura na Praça termina sempre com a distribuição de papel e lápis de cera às crianças para desenharem algo relacionado com as histórias que foram ouvindo naquela tarde.



BIBLIOTECA LEITURA NA PRAÇA
Em 2009, após uma apresentação em Pipa, foi oferecida ao Leitura na Praça uma promessa de ajuda financeira para as suas ações. Era a oportunidade para abrir uma Biblioteca Leitura na Praça, desejo há muito tempo partilhado entre as três responsáveis do projeto.
Depois de alguma procura encontraram em Sibaúma um espaço que, apesar de muito pequeno, servia para colocar os livros em prateleiras e sentar as crianças em tapetes do lado de fora (quando chovia não era possível abrir a biblioteca).
Alugaram então esse espaço por um ano com o dinheiro doado.
Começava assim uma nova história: a história da Biblioteca Leitura na Praça em Sibaúma, cuja responsável é Marizé e que conta com a ajuda fundamental da voluntária Bernardete.
Foi Bernardete que alargou as ações da biblioteca para as mães das crianças e toda a terça-feira é dia de oficinas com as mães.
Hoje em dia a biblioteca funciona numa nova sede (a quinta desde 2010) com um espaço mais amplo e confortável.
Depois de muita ajuda de amigos e pessoas da comunidade de Pipa para pagar o aluguel da biblioteca (todo o trabalho é voluntário), finalmente a Prefeitura de Tibau do Sul é a responsável por esse encargo.
A biblioteca alterou a rotina da comunidade de Sibaúma. Dezenas de crianças frequentam a biblioteca e levam para suas casas livros emprestados e muitas histórias para contar.



NOVAS IDEIAS
Atualmente Marizé e Sandra deram inicio a uma nova ação no distrito de Piau: no final de cada Leitura na Praça, as crianças podem levar para casa um livro emprestado que devolvem e trocam na apresentação seguinte.
Para estender esta iniciativa a Umari é necessário um maior acervo de livros, por isso, com a ajuda de Monica Lyra, deram inicio a uma campanha de arrecadação de livros.
Ao longo destes 10 anos de Leitura na Praça ficou claro que toda a criança gosta de uma boa história e de um bom livro. O que falta é a oportunidade de ter acesso a eles. O que o Leitura na Praça tenta fazer é dar às crianças do município (muitas delas com ambos pais analfabetos e sem contacto com livros, fora os didáticos na escola) livros de qualidade que façam as crianças olhar a literatura com prazer.
Ouvir histórias é desde os nossos mais remotos antepassados, uma atividade que faz o ser humano mais feliz. Os livros estão aí, cheios de histórias e ilustrações fantásticas que levam as crianças a pensar, a imaginar, a se tornarem pessoas autônomas e criativas.
Se depender de quem realiza, apoia e ajuda o Leitura na Praça, este projeto continuará a oferecer mais cultura e educação às crianças, pelo menos durante mais 10 anos.

Leitura na Praça no flipAut! 2016 - sábado 10 de dezembro

17h30: Contando histórias, com Marizé, Sandra e convidados
20h: 10 anos de Leitura na Praça - Bate-papo no palco com Marizé e Sandra

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Pipa em poesia - Sarau poético do CEP no palco do flipAut! 2016


Na quinta-feira,  às 18h, as atividades na Praça do Pescador começam com uma apresentação poética, que  vai deixar todo mundo emocionado. 
As oficinas poéticas de Francisco Fernandes Marinho, que aconteceram na EM Vicência Castelo e no CEP - Centro Educacional Pipa, em setembro de 2015, foram um verdadeiro sucesso. Os estudantes de Pipa produziram dezenas de lindos poemas. Estamos estudando, juntos com o prof. Fernandes, a possibilidade de produzir e lançar um livro com uma seleção dessas poesias.
Enquanto isso, as atividades poéticas no CEP não param, capitaneadas pela professora Jaqueline Silva, que já foi destaque deste blog por ter introduzido o gênero micro conto na sala de aula e levado a quase  totalidade dos estudantes da escola a participar dos concursos literários do flipAut!, desde sua primeira edição. 
Às poesias produzidas em companhia de Fernandes Marinho, em 2015, vão se somar novas produções poéticas, que nasceram nos últimos meses, entre as quais, algumas realmente surpreendentes.
A apresentação do recital poético do CEP no palco do flipAut! está marcada para a quinta 8 às 18h. Não perca.

sábado, 19 de novembro de 2016

Confirmado o Seburubu na Feira de Livros Novos e Usados do flipAut! 2016


Confirmada a participação do Seburubu na Feira de Livros Novos e Usados do flipAut! 2016, de quarta 7 a sábado 10 de dezembro, na Praça do Pescador, durante o 7º festival literário alternativo de Pipa.
Munido de um acervo heterogêneo, o sebo promete boas ofertas e novidades em Literatura, Filosofia e Artes, dentre outros campos do conhecimento, assim como difundir publicações livres e zines de escritores e poetas do RN.
O Seburubu é um sonho realizado do jovem livreiro Eduardo Vinicius, formado em letras, e ex-sócios do Mahalila Café & Livros e do bar Prozac.
O Seburubu é a novidade do momento, pois abriu suas portas a pouco mais de um mês no Mercado de Petrópolis, já sede de estúdio de fotografia, de cineclube, de sebos de livros e vinis, antiquários, artesanatos, ateliers, restaurante vegano e outros botecos bem charmosos da capital potiguar.
O Seburubu funciona no Mercado de Petropolis, Natal/RN, de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h. O sebo comercializa, além de livros de segunda mão, fanzines, publicações livres e títulos novos publicados por editoras independentes. No local também servem-se café, cervejas artesanais e cachaças. Quem não conhece, precisa conhecer.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Oficina de escultura em madeira com Rafa Santos



Com aproximadamente duas horas de atividade por dia, por quatro dias (da quarta 7 ao sábado 10 de dezembro, das 8h às 10h da manhã), o artista Rafa Santos pretende ensinar os rudimentos da escultura na madeira aos seus alunos e ainda expor os trabalhos realizados, no sábado à noite, na Praça do Pescador. 
Este minicurso de escultura em madeira, ministrado pelo artista plástico e artesão Rafael Nascimento Santos, em seu ateliê na av. Baía dos Golfinhos, é aberto para apenas cinco vagas; cinco pessoas sortudas que, em quatro aulas teórico/praticas, vão aprender as técnicas básicas de escultura na madeira e ainda vão levar pra casa o trabalho realizado. A proposta de Rafa Santos é que cada um de seus alunos realize uma masquera, esculpida numa tábua, ou toco de madeira... quem não terminar a peça, continua a escultura em casa!
Rafael Nascimento Santos, ou mais simplesmente Rafa Santos, como está assinando ultimamente suas obras, nasceu em Pernambuco, mas tem raízes familiares na Pipa, onde veio morar em 2002. 
Atualmente, artesão, marceneiro, pintor e escultor, Rafa Santos é autor também das muitas placas de conscientização ambiental, que podem ser vistas na Pipa, assim como seus famosos papa-bitucas.
Oficina para apenas cinco participantes.
Inscrições pelo e-mail flipaut@yahoo.com.br 
Garanta sua vaga já!

[lançamento] Nem sempre ganha o melhor - Federico Torres Riveiro


Federico Torres Riveiro nos faz mergulhar em um mundo poético tropical, construído com pinceladas melancólicas próprias do seu passado portenho. O seu olhar cru e sentimental percorre os vazios que atravessam as ausências do ser desejado e o amor não correspondido. Há uma metafórica compreensão do real filtrada pelos vícios inocentes que podem fazer de uma mulher a personagem de um diálogo imaginário -ela é tratada com carinho e cinismo- ou transformar uma cerveja em um amigo que clareia e alivia. 
O descobrimento desta pluma suave e nostálgica remete ao universo de Bukowski, atravessado por perguntas existenciais à la Juarroz.
Nesta seleção de poemas, o leitor pode fazer um saudável exercício de introspecção sentimental e finalmente poderá aceitar que nem sempre vence o melhor...
No palco do flipAut! 2016, sexta-feira 9 de dezembro, às 21h30, lançamento do livro e bate-papo com o autor. Não perca!


Federico Torres Riveiro nasceu 4 de novembro de 1977 em Buenos Aires -Argentina, onde estudou Sociologia na U.B.A.
No ano 2003 veio morar na Praia da Pipa.Amante da literatura, escreve contos e relatos desde sua adolescência, e há uns anos se apaixonou pela poesia, influenciado por autores como Allen Ginsberg, Ferlinghetti, Bukowski, Roberto Juarroz e Ferreira Gullar.
"Nem sempre ganha o melhor" é seu primeiro livro.